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Crise econômica afeta a Fórmula 1

Diante da recessão que vários países experimentam, alguns poderosos patrocinadores já abandonam a categoria, assustando os donos de equipe.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A crise econômica mundial já faz as suas vítimas na Fórmula 1 e preocupa a todos os donos de equipe. Por conta da recessão que vários países experimentam, a Nortel Networks não patrocinará mais a Williams, assim como a Marcone não deverá renovar seu contrato com a Benetton. "Muitas empresas estão reavaliando quanto e onde investir suas verbas", disse Ron Dennis, sócio da poderosa McLaren-Mercedes, à imprensa inglesa. O irlandês Eddie Jordan, da Jordan, também comunicou que alguns de seus patrocinadores deixarão de investir no seu projeto. Jordan solicitou uma ação conjunta dos dirigentes para evitar distorções na competição. Niki Lauda, diretor geral da Jaguar, acha difícil viabilizar uma resposta de toda a Fórmula 1 ao problema. "Cortar os custos seria uma saída, mas teria de ser unânime, o que é muito complicado de se obter." Craig Pollock, da BAR, tem uma visão mais pessimista: "Algumas escuderias irão desaparecer." Talvez Pollock tenha ido longe demais, mas o momento político e econômico mundial repercutirá pesadamente no campeonato de 2002. É possível que orçamentos que se aproximam dos U$ 300 milhões, como o da Ferrari e da McLaren, tenham necessariamente de ser revistos.

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