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"Despedida" de Hakkinen agita a F-1

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Por Agencia Estado
Atualização:

Enquanto Mika Hakkinen, da McLaren, estiver acertando seu carro com os engenheiros da equipe no primeiro treino do GP da Itália, nesta sexta-feira, seu empresário e o de outro piloto finlandês, Kimi Raikkonen, estarão definindo o futuro de ambos. Provável desfecho da história: Hakkinen anunciará, ainda em Monza, sua despedida das pistas e Raikkonen assumirá seu lugar na McLaren. Tudo caminhava para que os principais times da Fórmula 1 se apresentassem para o Mundial de 2002 com sua atual formação. A possível confirmação de que Hakkinen não renovará seu contrato com a McLaren causou tanto furor na Fórmula 1 quanto os ataques terroristas nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira, os dois assuntos dominaram o paddock do autódromo de Monza. "Acho que o negócio já está fechado", disse Herbie Blash, da direção de prova e antigo colaborador de Bernie Ecclestone. Peter Sauber, sócio da Sauber, apenas confirmou as negociações com Ron Dennis, da McLaren, para a liberação de Kimi Raikkonen. Estaria faltando acertar ainda o valor da indenização ao dirigente suíço, que não deseja os motores Mercedes, oferecidos por Dennis. Fala-se que Sauber não abre mão do valor proposto inicialmente, US$ 25 milhões, total pago por ele à Ferrari, por temporada, para competir com o seu motor. Como curiosidade, lembrou o empresário de Raikkonen, o inglês Steve Robertson, nesta quinta-feira fez exatamente um ano desde que o finlandês sentou pela primeira vez num carro de Fórmula. "Foi em Mugello, com a Sauber, claro", falou o próprio piloto, que já recebeu críticas de Peter Sauber por sua "ansiedade" em se transferir para a McLaren. Até os primeiros testes com a Sauber, tudo o que se sabia de Raikkonen, de 21 anos, era que ele havia disputado, em toda sua carreira, 23 corridas, a maioria de Fórmula Renault. Na Inglaterra ele conquistou o título da categoria. Pela primeira vez na sua história de 10 anos na F-1 Perter Sauber ousou na estratégia de apostar em jovens e deu certo. Kimi Raikkonen e Nick Heidfeld já deram à escuderia o seu melhor ano no Mundial, ao somar até agora 20 pontos, quarta colocada entre os construtores.

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