Diniz pode controlar sozinho a Prost

Equipe fechou o ano com prejuízo de US$ 3,7 milhões e Alain Prost teria demonstrado interesse em vender; Pedro Paulo Diniz pode comprar.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A delicada situação financeira que envolve atualmente a Prost Grand Prix poderá levar o ex-piloto de Fórmula 1 Alain Prost a ceder o controle acionário da empresa para o brasileiro Pedro Paulo Diniz, que já dispõe de 40% das ações do grupo. Isso confirma as recentes declarações de Diniz. "No ano que vem estarei à frente da minha própria equipe." Segundo o jornal francês La Tribune, Diniz pagaria apenas um valor simbólico pelas ações de Prost, que controla outros 40% da equipe, mas assumiria todo o passivo da empresa e suas dívidas, estimadas em US$ 16 milhões. Os 20% restantes estão divididos entre Daniel Piettte, presidente dos fundos LV Capital, e Gilles Dumast, representante do Crédit Suisse, mas ambos deixaram o conselho administrtivo da escuderia. Prost tem acumulado revezes esportivos, humanos e financeiros nos últimos três anos. Sua equipe encontra-se em uma posição desconfortável no campeonato de 2001, nono lugar entre 11 concorrentes, e ainda perdeu seu principal piloto, Jean Alesi, para a Jordan. Diante de sua posição no Mundial do ano passado, última colocada, a escuderia não recebeu as cotas referentes aos direitos de televisão, cerca de US$ 12 milhões. Porém, o mais grave foi a perda de importantes patrocinadores: Canal Plus, Bic, Agfa, Sodexho, Gauloises e Peugeot, que fornecia motores desde 1998.

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