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Economias locais se beneficiam com corridas da F-1

Bernie Ecclestone, chefão da Fórmula 1, ganha em retorno quase 403,5 milhões de dólares em taxas neste ano

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Por Alan Baldwin
Atualização:

Os governos pagaram cerca de 275 milhões de dólares para receber corridas da Fórmula 1 no ano passado, mas os benefícios à economia local ultrapassaram este valor, de acordo com um relatório sobre a viabilidade financeira dos Grandes Prêmios. Veja também: Alonso surpreende e lidera segundo treino em Cingapura Feita pela ING (patrocinadora da Renault) e pela empresa Formula Money, a pesquisa calculou que o investimento de 13 corridas com ajuda governamental, feitas em 2007, teve um retorno médio de 553%. Quatro corridas - Grã-Bretanha, Brasil, Itália e Estados Unidos - não receberam nenhum incentivo estatal.  Os circuitos que recebem os GPs pagam taxas à CVC, detentora dos direitos comerciais do esporte, representada pelo magnata Bernie Ecclestone. Outro relatório, divulgado pela Formula Money neste mês, estimou que Ecclestone receberá 403,5 milhões de dólares em taxas em 2008. Foram 329 milhões em 2007, quando o calendário passou a ter 18 corridas, incluindo Cingapura e Valência, que apareceram pela primeira vez. O Bahrain, com cerca de 45 milhões de dólares concedidos pelo governo para garantir seu lugar no calendário, liderou a lista de retorno em 2007, à frente da China e da Malásia (com 40 milhões cada um), a Austrália (33 milhões) e Turquia (30 milhões). O relatório disse que os rendimentos para a economia local foram calculados com base em estudos de impacto e dados sobre comparecimento às corridas. O Bahrain gerou cerca de 395 milhões com os seus gastos.  Os circuitos de Spa-Francorchamps, na Bélgica, e Nuerburgring, da Alemanha, ambos em áreas rurais, geraram o menor impacto econômico, com 25 milhões de dólares cada um. 

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