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Em paz, Ferrari busca vitória em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

Michael Schumacher e Rubens Barrichello abrem nesta sexta-feira, em Interlagos, com os primeiros treinos livres do 30º GP do Brasil, uma nova temporada na relação entre ambos, um pouco abalada depois das críticas do piloto brasileiro ao campeão do mundo, seu companheiro de Ferrari. "Tivemos uma reunião ótima, onde cada um colocou seus pontos e o resultado foi bom para todos", disse Rubinho, no início da noite desta quinta-feira. "Agora vamos num restaurante, só eu, Michael, Ross Brown e Jean Todt". Com isso, a Ferrari inicia hoje a disputa da terceira etapa do Mundial em paz. A única variável que poderia ameaçar seriamente sua vantagem no início do campeonato foi contornada. Não se sabe até quando, mas ao menos a crise desencadeada na Malásia já está sob controle. Rubinho até tirou fotografia de Schumacher quando este surgiu na sala de entrevistas, para substituí-lo. "O problema sempre foi muito menor do que a imprensa divulgou", falou Rubinho. "O que aconteceu entre nós ocorre em todo lugar, até dentro das famílias", argumentou o alemão. "São coisas normais, as pessoas sentam conversam e resolvem tudo", acrescentou. Na entrevista coletiva depois da corrida de Sepang, Rubinho afirmou que Schumacher não havia respeitado uma ordem da equipe e o ultrapassou logo em seguida à relargada. Quando deixaram seus carros, em primeiro e segundo lugar, Rubinho sequer cumprimentou o alemão antes da cerimônia do pódio. Talvez a maior prova de que o mal estar foi contornado é o apoio, agora explícito, de Schumacher para a renovação do contrato de Rubinho. "Se olhar no mercado, verá que não há nenhum outro piloto melhor que ele para pilotar uma Ferrari", disse textualmente. Quando o tema é quem vai ganhar a corrida seu discurso muda: "Eu e o Rubens temos o mesmo carro, esta é ainda a terceira prova do calendário, não posso me permitir a esse tipo de jogo", falou o alemão, referindo-se a eventuais facilidades para o companheiro vencer em casa. A previsão de chuva, ao contrário do que poderia se esperar, preocupa Rubinho. "Se for uma tormenta como a de ontem (quarta-feira) e me pegar na Reta Oposta, as chances de eu chegar com o carro até o box são de 10%".

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