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Em protesto pela invasão à Ucrânia, Sebastian Vettel descarta correr na Rússia

Presidente da associação de pilotos da Fórmula 1, piloto alemão já adiantou sua posição em relação ao GP de Sochi, agendado para 25 de setembro

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Por Redação
Atualização:

Sebastian Vettel

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não participou da primeira sessão de treinos da pré-temporada da

Fórmula 1,

em Barcelona, nesta manhã de quinta-feira. Mas fez questão de se posicionar sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia e foi duro em suas declarações. O presidente da associação de pilotos da Fórmula 1 (GPDA) revelou que todos vão se reunir, mas já adiantou que ele não disputará o GP de Sochi, dia 25 de setembro, em protesto por ver "pessoas inocentes perdendo vidas por razões estúpidas."

"Acordei esta manhã chocado com as notícias. É horrível ver o que está acontecendo", lamentou o tetracampeão mundial, da Aston Martin. "A minha opinião é que não devemos ir, e decidi que não vou. Acho que é errado correr naquele país (Rússia). Lamento muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo a vida, sendo mortas por razões estúpidas sob uma liderança muito estranha e louca."

Ainda com covid, Vettel pode não correr na Arábia Saudita Foto: LLuis Gene / AFP

O alemão foi além, e revelou que os pilotos devem fazer uma reunião para definir qual caminho a seguir para mostrar solidariedade ao povo ucraniano e, ao mesmo tempo, reprovar a atitude russa.

"Eu não posso falar em nome da GPDA, mas pessoalmente estou chocado e triste com o que está se passando. Vamos ver o que vamos fazer, mas a minha decisão já está tomada", garantiu. "Tenho certeza de que é algo sobre o qual falaremos, mas como eu disse, como GPDA, ainda não nos reunimos."

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Os dirigentes da Fórmula 1 limitaram-se a dizer, em nota, que "vamos continuar a monitorar a situação com atenção", sem descartar a realização do GP de Sochi. Mas a corrida pode ser esvaziada com outros pilotos também desistindo de ir para a Rússia. Fernando Alonso, da Alpine, e o campeão do mundo com a Red Bull, Sebastian Vettel, também parecem propícios a abandonar a prova.

"Nós pilotos podemos tomar as nossas decisões, mas não temos o poder para decidir por todos. Creio que temos a nossa opinião e é a mesma, mas logo veremos", enfatizou Alonso. "Quando um país está em guerra, não é correto correr lá", completou Verstappen.

MCLAREN NA FRENTE

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 O australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, foi o mais rápido entre os 10 pilotos que disputaram o primeiro treino do dia na Catalunha. Ele deu 60 voltas e cravou 1min20s355, superando Carlos Sainz, da Ferrari, por dois décimos. A sessão ficou um bom tempo paralisada por causa de bandeira vermelha após o carro de Sérgio Perez, da Red Bull, ficar parado na curva 13. Ele acabou em oitavo.

Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o terceiro mais rápido, com Alex Albon em quarto com a Williams e o companheiro de Vettel, Lance Stroll, em quinto, com a Aston Martin. Mick Schumacher levou a Haas ao sexto posto, superando Valtteri Bottas, agora na Alfa Romeo. Lewis Hamilton rodou pouco e ficou em nono, com Esteban Ocon, da Alpine, em último após ter problemas no carro.

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