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Em prova tumultuada, Power vence etapa de São Paulo da Fórmula Indy

Vitor Meira é o melhor brasileiro, em 3.º; batidas e chuva atrapalharam corrida no circuito de rua

Por Milton Pazzi Jr
Atualização:

Paulo Liebert/AE

Mario Moraes deixa o carro após a batida com Marco Andretti, na entrada do S do Samba

SÃO PAULO - O australiano

Will Power

, da

Penske

, superou a chuva, confusões, companheiros e o favoritismo da

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Chip Ganassi

para conquistar a vitória da estreante etapa de São Paulo da

Fórmula Indy

, no circuito de rua do Anhembi. O segundo colocado foi

Ryan Hunter-Reay

, da

Andretti

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, e o terceiro colocado - num resultado excelente - foi o brasileiro

Vitor Meira

(AJ Foyt), no melhor resultado dos pilotos do País na prova - ele largou em sexto. Logo atrás dele veio

Raphael Matos

(

Luczo Dragon

), com

Hélio Castroneves

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(

Penske

) em nono lugar e

Tony Kanaan

(Andretti) em décimo lugar.

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AJUSTES

A reforma na reta do Sambódromo, para tornar o concreto aderente, deu certo (frisagem e lavagem). Os pilotos passaram a acelerar no trecho, mas teve um inconveniente: a poeira que o concreto levantava. A visibilidade foi quase zero para todos - torcedores, televisão e, principalmente, os pilotos.

Por causa disso, a corrida já começou com uma batida.

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Takuma Sato

(KV) retardou a freada na entrada do S do Samba, logo após a largada, e provocou um encavalamento de carros. O mais grave nisso foi entre

Mario Moraes

(KV) e

Marco Andretti

(Andretti) - o carro do brasileiro subiu sobre o do piloto. Foram precisos quase dez minutos para a retirada do americano, que nada sofreu.

Depois disso, com as paradas, a estreante suíça

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Simona de Silvestro

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(HVM) chegou a assumir a liderança da prova com bandeira amarela. Manteve por pouco tempo, mas o suficiente para entrar para as estatísticas. Durou o suficiente com o calor no momento (cerca de 49ºC na pista, 35ºC ambiente).

CHUVA

A chuva foi tema recorrente. Antes da largada alguns pingos caíram e preocuparam os pilotos. Porém, a partir da volta 30, esta despencou de vez. Neste momento, Kanaan, que tinha rodado minutos antes - foi atingido por

Alex Tagliani

 (

Fazzt

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), que foi atingido por

Dan Wheldon

(

Panther

) - entrou nos boxes e passou a fazer uma corrida de recuperação.

Com a pista molhada no sambódromo, ninguém conseguia parar. Foram quase vinte minutos de água pesada, o suficiente para mudar tudo na pista.

Danica Patrick

 (Andretti),

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Mário Romancini

(

Conquest

) e outros ou rodaram ou passaram direto na chicane. A entrada do sambódromo acumulou muita água e todos passaram a tomar cuidado extremo.

Na volta 35, com o excesso de água na pista e a chuva, a direção de prova resolveu interromper a corrida, sinalizando com bandeira vermelha. O líder era Hunter-Reay, com Power em segundo e

Scott Dixon

 (Chip Ganassi) em terceiro. O melhor brasileiro era Matos, em sexto lugar.

RETORNO

A paralisação durou 38 minutos. Com o calor, a pista começou a secar rapidamente e vários pilotos já trocaram os pneus para o tipo slick (liso), de pista seca. Faltavam 42 minutos ou 38 voltas a completar - o que fosse atingido primeiro. Nessa, Hunter-Reay foi esperto e conseguiu assumir a liderança.

No restante da prova, os torcedores brasileiros viram mais um brasileiro deixar a prova: Romancini, que escorregou e atingiu o muro na entrada da reta dos Bandeirantes. Conseguiu chegar aos boxes, mas teve de abandonar, na volta 46 - entortou a suspensão do seu carro.

A decepção maior quem teve foi

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