Empresa tenta salvar GP Rio de moto

Como a prefeitura da cidade não quer liberar a verba para o evento, a organização da prova apresentou uma proposta de redução de custos. Falta a resposta do prefeito.

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Reduzir de 80 para 40 pilotos foi a última proposta dos organizadores do Grande Prêmio Rio de Motovelocidade à prefeitura da cidade, para que a corrida não seja cancelada. Apesar desta medida diminuir em cerca de US$ 1 milhão o custo total do evento (US$ 4,2 milhões), o prefeito César Maia (PFL) ainda não admite pagar mais de US$ 2 milhões para manter a prova. Para impedir que o GP seja oficialmente cancelado, o diretor-presidente da Vadam, Moacir Galo, que detém os direitos de comercialização da prova no Brasil, está na Espanha para discutir o assunto com as empresas responsáveis pelo Mundial de Motovelocidade. Moacir Galo disse ter se utilizado de sua "amizade pessoal" com o deputado federal e filho do prefeito do Rio, Rodrigo Maia (sem partido), para fazer o contato com César. Em um encontro na terça-feira, o diretor da Vadam pediu a Rodrigo para apresentar a proposta ao seu pai. "O Rodrigo me ligou na quarta-feira e disse que o prefeito me dará uma resposta final até domingo", disse o empresário. Além da redução do número de pilotos, a proposta de Moacir Galo prevê o corte do número de regalias exigidas pela prefeitura para seus convidados e permite que sejam obtidos novos patrocínios. A briga envolvendo a Vadam e a prefeitura do Rio começou quando César Maia se disse impedido de fornecer o dinheiro reivindicado pela empresa por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. A assessoria da prefeitura informou que o prefeito está viajando e por isso, não pode comentar o caso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.