
25 de maio de 2008 | 15h19
Um agente do MI5 (serviço de inteligência britânica) foi obrigado a deixar o cargo ao saber que sua esposa esteve envolvida no escândalo sexual cuja figura principal é o inglês Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Veja também: Hamilton ganha em Mônaco e lidera o Mundial O agente não tinha falado para seus superiores de sua relação com uma prostituta de 38 anos, que oferecia seus serviços na internet com o nome de "Mistress Abi", segundo a edição deste domingo da publicação britânica "The Mail on Sunday". O espião, cujo nome não foi revelado, renunciou depois da divulgação da notícia de que sua esposa teria vendido a um jornal os detalhes da orgia sadomasoquista que contou com a participação de Mosley. Os funcionários do M15 são obrigados a comunicar a seus chefes todos os detalhes relevantes de sua vida pessoal, mas o agente não o fizera. O site da prostituta, que saiu do ar após a divulgação do escândalo, tinha dúzias de fotos pornográficas, e imagens de seus serviços sexuais - em algumas, ela estava com uniforme parecido com o que ela e outras quatro mulheres usavam na orgia com Mosley, num hotel de Londres. Fontes do MI5 descartam que o agente tenha participado da filmagem secreta da sessão, e que só souberam de sua ligação com a divulgação da notícia nos jornais. Segundo o "Mail on Sunday", o chefe do MI5, Jonathan Evans, teve de informar ao primeiro-ministro, Gordon Brown, sobre o ocorrido. Evans assegurou, no entanto, que seu serviço não tentava preparar uma armadilha para Mosley, cujo futuro à frente da FIA corre risco como conseqüência do escândalo.
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