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Espanhol provoca Raikonnen e a McLaren

Por Agencia Estado
Atualização:

Era para ser uma grande festa de Kimi Raikkonen e da McLaren-Mercedes, neste domingo, no GP da Alemanha, em Hockenheim. Mas a exemplo de tantas outras ocasiões este ano, a equipe falhou, Raikkonen abandonou de novo, quando era líder com importante vantagem, depois de largar na pole position, e o constante Fernando Alonso, da competente Renault, venceu. Agora, já na Turquia, dia 21, o espanhol pode tornar-se o mais jovem campeão do mundo da história. Juan Pablo Montoya, da McLaren, terminou em segundo, depois de sair em último, e Jenson Button, BAR, completou o pódio, em terceiro. "O que senti quando vi Raikkonen parado na pista (35.ª volta de um total de 67) e assumi o primeiro lugar? O mesmo que ele sentiu quando me ultrapassou lá no Canadá, depois de eu bater no guard-rail", disse Alonso. Como no GP de San Marino e da Europa, o eventual vencedor do Mundial herdou a vitória de Raikkonen por conta de problemas com sua McLaren-Mercedes. Neste domingo foi a vez do sistema hidráulico o deixar na mão. Alonso não aproveitou a chance de alfinetar o time adversário: "Você não ganha nenhum prêmio por ser o mais rápido apenas metade da corrida." O asturiano não admitiu que a diferença de 36 pontos que abriu de Raikkonen na classificação do campeonato (87 a 51) quase lhe garante o título. "Reconheço que é importante. Mas e se meu carro quebrar em duas provas e Kimi vencê-las? E ele tem carro para isso. A McLaren é mais rápida que nós." Alonso comemorou com Flavio Briatore, diretor da Renault, com entusiasmo ainda não visto este ano. Tem a ver com a próxima etapa da temporada, a 13.ª, o GP da Hungria, domingo. "Sempre fomos bem lá e com o carro que temos agora será ainda melhor". Em outras palavras, acredita que pode ampliar ainda mais a vantagem para Raikkonen. Os 4 pontos conquistados neste domingo com o quinto lugar levaram Michael Schumacher, da Ferrari, a se aproximar do finlandês da McLaren, já que soma, agora, 47 pontos. Pela primeira vez Schumacher não escondeu críticas à Bridgestone. "Eu queria de todas as formas manter-me em segundo, ir ao pódio, seria uma forma de retribuir o incrível apoio da minha torcida aqui, de quem tenho orgulho", disse. "Perdi as posições porque meus pneus não tinham aderência, sofri muito com os pneus nessa prova." Jenson Button, Giancarlo Fisichella e Juan Pablo Montoya o ultrapassaram no fim. Sobre o campeonato, Schumacher afirmou: "Tenho de ser realista. Não estamos tão longe nos pontos, mas somos bem mais lentos". Seu companheiro de Ferrari, Rubens Barrichello, também atribuiu à pouca aderência dos pneus o seu 10.º lugar. Felipe Massa, da Sauber, qualificou seu trabalho "como um dos melhores." Largou em 13.º e deu a sua equipe mais um ponto com a boa 8.ª colocação. "Minha largada foi ótima, depois da curva 1 eu já tinha ultrapassado uns 4 carros". Seu ritmo foi, como descreveu, razoável, mas constante. "Posso dizer que hoje estou bem contente". A BMW, nova proprietária da Sauber, tem interesse em manter Massa na equipe.

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