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F-1: "crash test" ameaça 4 equipes

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, foi bem claro, nesta quarta-feira, ao afirmar: "As equipes cujos carros não foram aprovados no teste de resistência não disputarão a corrida da Austrália". Mosley não revelou os nomes, mas adiantou que 4 dos 11 times da Fórmula 1 não atenderam às exigência do chamado crash test. "Algumas escuderias preocuparam-se tanto em produzir carros leves que acabaram por comprometer a sua resistência", explicou Mosley. Este ano a FIA aumentou as cargas no crash test, que são realizados no santantônio, nas laterais, sob o tanque e o cockpit, no bico e numa estrutura fixada no câmbio. "A maior dificuldade tem sido passar no teste lateral do cockpit, em que a carga de solicitação dobrou", disse o dirigente. Um pistão hidráulico pressiona essas superfícies com uma força equivalente a várias toneladas. Ela não deve se romper ou ceder mais de 50 mm. O crash test pode ser realizado dentro das dependências da própria equipe. Comissários da FIA são designados para acompanhá-los. Ano passado, a equipe Prost já estava em Melbourne enquanto na sua sede, na França, um dos seus carros era submetido ao crash test. Diante da aprovação, comunicada para a Austrália, a direção de prova aceitou sua participação na corrida. Este ano deve ocorrer o mesmo com as escuderias ainda pendentes. A Benetton emitiu comunicado nesta quarta-feira informando que ela não está entre as quatro, conforme apontavam os rumores.

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