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F-1 não deve perder equipes em 2005

A suposta venda da Jaguar e mais a confirmação de Ecclestone de que a Jordan e a Minardi estarão no grid na próxima temporada dão novas perspectivas quanto ao futuro da categoria.

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de um período de apenas más notícias, a Fórmula 1 pode entrar, já a partir desta sexta-feira, numa fase menos preocupante quanto ao futuro de suas equipes. Nesta quinta-feira, no autódromo japonês, corria solta a informação de que a Jaguar teria sido vendida, o que garantiria sua presença no próximo Mundial. E quanto aos dois times cuja sobrevivência parecia em risco, Jordan e Minardi, segundo o braço direito de Bernie Ecclestone, o italiano Pasquale Lattunedu, "ambos estarão no grid em 2005." O empresário russo radicado no Canadá, Alex Schneider, um milionário que atua no ramo do aço, seria o comprador da escuderia da Ford, a Jaguar, e da Cosworth, outra empresa do grupo, responsável pelos motores Ford na Fórmula 1. Não houve nenhum comunicado oficial, mas os rumores eram esses. Schneider é proprietário da empresa Midland Resources, a quarta maior produtora de aço da Ucrânia, mas sua residência permanente é no Canadá. Se for confirmada a notícia, não só uma, mas três equipes, das dez existentes, permaneceriam no campeonato. A Jordan e a Minardi adquirem os motores da Cosworth. Schneider teria sido também o empresário que encomendou ao fabricante italiano Gian Paolo Dallara, da Dallara, o projeto e construção de um carro de Fórmula 1, para correr já em 2005, segundo a revista inglesa Autosport. Como ele teria adquirido a Jaguar, o projeto da Dallara voltaria para o papel. Já a Jaguar, cujo nome deverá ser mudado, no caso de o russo ser realmente o seu novo dono, dará seqüência aos planos originais de trabalho. O engenheiro Robert Taylor está em fase final de conclusão do modelo da próxima temporada. Com certeza Bernie Ecclestone, promotor do Mundial, torce para o negócio dar certo. Chuva - A possibilidade real de a classificação, sábado às 2 horas, e a corrida, domingo, às 2h30, horários de Brasília, serem disputadas com chuva preocupa todos os pilotos, mas em especial os com menos experiência com seus novos carros. É o caso de Jarno Trulli, que estréia na Toyota, e Jacques Villeneuve, na sua segunda prova na Renault. "Realizei apenas três dias de testes, tudo é diferente para mim. Estrear aqui em Suzuka já não é fácil, pela dificuldade do traçado, com chuva será ainda pior." Não há pressão por causa de ser a casa da Toyota. "Na Fórmula 1 você sempre está sob pressão", diz Trulli. Villeneuve deveria ter viajado da China para Jerez de la Frontera, na Espanha, a fim de treinar três dias com a Renault, e então embarcar para o Japão. "Não foi possível porque, como canadense, necessito do visto para entrar no Japão e meu passaporte ficou no consulado japonês de Xangai, para a obtenção do visto." Assim, não pôde deixar o país. "De qualquer forma, espero ter um desempenho melhor que o da minha volta, em Xangai." O campeão do mundo de 1997 classificou-se em 13º no grid e terminou a prova num apagado 11º lugar. Com o mesmo carro, Fernando Alonso largou em sexto e terminou em quarto. Em 2005 será o companheiro de Felipe Massa na Sauber.

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