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F-Indy testa nova aerodinâmica na 3ª

Com o objetivo de diminuir a velocidade, a Cart reduziu a pressão do turbo para os carros correrem menos nos testes de Michigan.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Cart, que sempre informa sobre todas as atividades de seus pilotos - inclusive entrevistas no programa de David Letterman e outros passatempos -, dessa vez se omitiu. Mas os carros da Fórmula Indy, ao contrário do que fora estipulado para a atual temporada, entram na pista nesta terça-feira para uma sessão extra de testes, em Michigan. O objetivo é analisar as mudanças estipuladas na aerodinâmica e no motor para diminuir a velocidade. Organizadora da categoria, a Cart parece estar preocupada com a segurança de seus pilotos nos circuitos ovais, especialmente depois que a corrida de Dallas, em abril, foi cancelada no dia do qualifying, após ser considerada perigosa. A entidade quer que tudo corra bem nas provas de Michigan (22 de julho) e Fontana (última do ano, dia 4 de novembro). São os dois superspeedways (ovais de duas milhas) do calendário. O brasileiro Gil de Ferran, atual campeão, estará nesta terça-feira em Michigan com seu Penske (Reynard/Honda). Também estão escalados Dario Franchitti, da Green (Reynard/Honda), Max Papis, da Rahal (Lola/Ford), Christian Fittipaldi, da Newman Haas (Lola/Toyota) e Bryan Hertha, da Forsythe (Reynard/Ford). Assim, estarão envolvidos os três fornecedores de motor (Honda, Toyota e Ford) e os dois de chassis (Reynard e Lola). No motor, a pressão do turbo foi reduzida, diminuindo a potência. No que diz respeito ao chassis, foram colocadas lâminas de nove polegadas, na vertical, no final de cada asa traseira, para diminuir a pressão aerodinâmica. Conseqüentemente, os carros têm menos aderência ao asfalto e são obrigados a correr menos. "O teste é de interesse de nossos pilotos e do esporte", disse Kirk Russell, vice-presidente de competições da Cart, ao site 7thGear: "Teremos informações valiosas sobre as mudanças e vamos analisar se outras alterações são necessárias. Apreciamos a cooperação dessas equipes e seus pilotos." O teste, num total de cinco horas, será dividido em duas sessões, uma de manhã e outra à tarde. Não será aberto ao público, mas os tempos e resultados devem ser divulgados.

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