Publicidade

F1 confirma prova nos Estados Unidos

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O proprietário do circuito de Indianápolis, Tony George, revelou nesta terça-feira que o GP dos Estados Unidos, dia 30, a próxima etapa do Mundial de Fórmula 1, está confirmado. O dirigente disse ter conversado longamente com o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, e o vice-presidente de promoções da entidade, Bernie Ecclestone, e os três decidiram pela realização do evento. "Todas as medidas de segurança, envolvendo os governos federal, estadual e municipal, já estão sendo tomadas", garantiu ele. O campeão antecipado Michael Schumacher, pressionado, desmentiu nesta terça-feira que estivesse pensando em não disputar as duas provas finais da temporada, nos EUA e Japão. Até agora, os equipamentos das equipes da F1 ainda não embarcaram para Indianápolis, em razão dos problemas dos vôos para lá depois dos atentados terroristas na semana passada. Mesmo assim, Tony George garantiu que a corrida será realizada. Tudo está na dependência de poder transportar todo o material, já que no plano político apenas se confirmou nesta terça-feira o que se sabia desde o último fim de semana: tanto George como Ecclestone e Mosley nem pensaram em cancelar a prova. "O presidente George Bush pediu ao povo norte-americano que voltasse a viver normalmente. É o que estamos fazendo, com todo o respeito aos parentes das vítimas dos atentados", falou o dono do circuito de Indianápolis. Talvez em razão da ameaça de ter o título cassado, Michael Schumacher afirmou nesta terça-feira que irá cumprir o calendário. "Ouvi rumores de que eu não desejava viajar para os Estados Unidos. Não é verdade", disse o piloto alemão da Ferrari. Max Mosley, desmentindo Ecclestone, disse que se Schumacher quiser não precisa mesmo competir em Indianápolis. "As equipes têm o direito de trocar um piloto uma vez no campeonato sem sofrer nenhuma sanção. Mas se Michael estimular os colegas a fazer o mesmo, aí a história é outra." Ecclestone tinha dito que se o alemão não participasse da competição poderia perder os pontos e, consequentemente, o título de campeão do mundo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.