
25 de outubro de 2015 | 19h03
Aos 30 anos, com três títulos mundiais e nove temporadas na carreira o piloto tem uma forma diferente de passar o tempo livre. O cotidiano agitado de quem viaja pelo mundo ao longo do ano e vive uma rotina cheia de compromissos não o fazem optar pela paz quando está com a agenda livre.
Hamilton prefere visitar as semanas de moda mais importantes do mundo, como em Paris, ou shows musicais. Nesses eventos, o antigo menino tímido fica à vontade para circular diante de estrelas. É um local onde suas roupas são mais compreendidas e não chamam tanta atenção, como em Wimbledon, neste ano.
O piloto foi ao tradicional All England Club, em Londres, vestido com camisa florida e chapéu, combinação que chocou os tradicionais frequentadores do principal torneio de tênis britânico. Hamilton investe na escolha do vestuário até nos autódromos, mesmo que seja nos óculos de sol de estilo mais ousado.
Fã de arte e retratado em capas de revistas de moda, o inglês vive um momento diferente em sua vida pessoal. Desde fevereiro está sem namorada, ao terminar o relacionamento de oito anos com a cantora americana Nicole Scherzinger.
Meses depois a imprensa inglesa passou a especular que a nova conquista de Hamilton era também do mundo música. Rihanna e o piloto foram vistos juntos em algumas ocasiões, mas nenhum dos dois confirma o romance.
A popularidade pelos feitos na Fórmula 1 fazem o tricampeão aparecer em festas e posar para fotos ao lado de artistas, cantores e esportistas. A vida agitada rende postagens nas redes sociais e fazem de Hamilton o piloto com mais seguidores no Instagram.
Quase 2 milhões de fãs acompanham as fotos do inglês, que retrata desde as suas badalações até as viagens e brincadeiras que faz com o seu cachorro de estimação. Em uma das últimas publicações, o campeão gravou um vídeo em que canta e incentiva o buldogue Roscoe a comer um bolo de aniversário.
A vida agitada não tirou de Hamilton o foco na carreira. Comandou a temporada 2015, igualou o número de vitórias de Ayrton Senna e levou para a sua casa em Mônaco o terceiro título mundial. A imprensa inglesa afirma que a maturidade ajudou o piloto a manter a dedicação na Fórmula 1, ser mais constante nas corridas e a s e importar menos com que os demais vão pensar sobre as roupas ousadas e o cabelo descolorido.
A jornada no ano poderia ser resumida com o título da mais recente tatuagem que o inglês fez. Ao todo são umas dez. Ao ganhar o desenho de um leão africano próximo ao ombro esquerdo, Hamilton explicou nas redes sociais o propósito: “Ele significa que você pode dominar as suas emoções”.
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25 de outubro de 2015 | 19h06
Lewis Hamilton já pode dizer agora que conseguiu igualar o ídolo de infância. O ano especial para o inglês propiciou ostentar números parecidos aos de Ayrton Senna na Fórmula 1, com três títulos mundiais e uma vitória a mais do que as 41 do brasileiro. Entre os índices, falta aumentar o número de pole positions (atualmente são 49) para chegar às 65 conquistadas pelo campeão do mundo em 1988, 1990 e 1991.
O capacete amarelo usado na época do início no kart, em 1993, era uma homenagem ao ídolo e deu início a uma carreira que a partir deste domingo, passa a figurar em um nobre escalão. Somente Hamilton, Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda, Jackie Stewart e Jack Brabham têm três títulos conquistados. Acima desse grupo, figuram apenas os tetracampeões Sebastian Vettel e Alain Prost, o pentacampeão Juan Manuel Fangio e o heptacampeão Michael Schumacher.
Aos 30 anos, Hamilton tem grandes condições de subir mais degraus nessa lista. O maior vencedor de corridas entre pilotos do seu país precisa de mais um título para se tornar o britânico mais vezes campeão na categoria. O feito é possível principalmente pela grande fase da carreira do piloto. Mais maduro e eficiente, não comete os mesmos erros no passado, como em 2007, quando saiu da pista em Interlagos e desperdiçou o título na última corrida.
A experiência de Hamilton na Fórmula 1 vem desde os 13 anos. Ainda garoto, ingressou no programa de formação de pilotos da escuderia e foi preparado desde cedo para ser um campeão. Estreou na categoria principal do automobilismo aos 22 anos, quase garantiu o título e no ano seguinte realizou o sonho exatamente no País do seu ídolo, o Brasil. Uma ultrapassagem na última curva da temporada deu ao inglês a conquista mais emocionante da história.
O título de 2015 chegou de forma muito mais tranquila do que os dois anteriores. A confirmação veio antecipadamente, em uma temporada amplamente dominada pelo inglês, com dez vitórias e 11 pole positions. Nos próximos anos, mais do que nunca Hamilton será o piloto a ser batido na Fórmula 1.
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