PUBLICIDADE

Publicidade

Fernando Haddad vê permanência da Fórmula 1 em São Paulo 'encaminhada'

Prefeito revela ter enviado carta para a FIA se comprometendo a fazer as reformas pedidas

Por Artur Rodrigues
Atualização:

SÃO PAULO - O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou nesta terça-feira que "está encaminhada" a permanência do GP do Brasil de Fórmula 1 no autódromo de Interlagos. "Eu já mandei há mais de um mês uma carta (para a Federação Internacional de Automobilismo) me comprometendo com a reforma do autódromo", revelou Haddad, que ainda qualificou as notícias que falam sobre a possibilidade de São Paulo perder o direito de ter o GP do Brasil de "irresponsáveis".Ele também descartou a possibilidade de São Paulo perder o direito de abrigar a edição de 2014 da corrida, dois dias depois de Bernie Ecclestone, chefe da categoria, ter dito que a prova poderá sair do calendário de 2014 se não se adequar às exigências da F-1.Haddad se pronunciou sobre o assunto um dia depois de os organizadores da prova paulistana afirmarem não temer o risco de a cidade ser excluída do calendário da F1. Eles se baseiam em um contrato assinado pela Prefeitura de São Paulo e pelo próprio Bernie Ecclestone em 2006, que ampara a organização do evento. No último fim de semana, quando aconteceu o GP da China, Ecclestone disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o autódromo de Interlagos possui a pior estrutura entre todos da F1 e está longe de cumprir as exigências operacionais da categoria, assim como enfatizou estar cansado de aguardar pelo cumprimento das promessas de melhorias e alertou que, caso não tenha a certeza de que haverá mudanças, a prova será retirada do calendário.Em 2012, o então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, prometeu incluir no orçamento deste ano uma verba de R$ 120 milhões destinada à reestruturação de Interlagos. Porém, o montante acabou não entrando no orçamento, e como o mesmo segue o que foi previsto no ano anterior, não é possível fazer grandes intervenções no autódromo paulistano em 2013.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.