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Ferrari define carro neste sábado

A equipe italiana só não utilizará o modelo novo, F2002, no GP Brasil, por excesso de zelo. Hoje no Circuito da Catalunha, Rubinho ficou na frente de Schumacher.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Ferrari deve anunciar amanhã com qual carro disputará o GP do Brasil, dias 29, 30 e 31 em Interlagos. E só não utilizará o modelo novo, F2002, por excesso de zelo. Hoje no Circuito da Catalunha, em Barcelona, Michael Schumacher simulou com o F2002 a realização de uma prova e, além de não apresentar nenhum problema, mostrou-se igualmente muito veloz, ao registrar o segundo melhor tempo do dia, 1min18s721 (85 voltas). Rubens Barrichello, trabalhando no acerto do carro para a pista, ficou com o primeiro tempo, 1min18s248 (43). De terça-feira até hoje, a Ferrari completou com Rubens Barrichello no cockpit do F2002, 264 voltas no circuito catalão de 4.730 metros de extensão. Entre quinta-feira e hoje, outras 155 com Michael Schumacher. No total, só nos ensaios desta semana, o novo carro da Ferrari percorreu 1.981 quilômetros, sem manifestar nenhuma quebra importante, como no sistema de transmissão, maior novidade do F2002. E a marca de Barrichello, hoje, foi também a melhor da semana dentre todas as escuderias que testaram seus carros. As outras foram McLaren, Williams, Renault, Sauber, Jordan, Toyota, Jaguar e BAR. Fora os dias iniciais de preparação, desenvolvidos por Michael Schumacher, o modelo F2002 esteve submetido a testes por Luca Badoer, piloto da Ferrari também, entre os dias 6 e 9, em Mugello, pista veloz com 5.245 metros de extensão. No total, Badoer completou 348 voltas, ou 1.825 quilômetros. No dia 8 o italiano estabeleceu 1min22s016, recorde do circuito. O anterior era de Barrichello, com a Ferrari F2001B, versão utilizada pelo time nas duas etapas deste Mundial, com 1min22s139. Nos dias seguintes ao do primeiro teste do F2002, dia 9 de fevereiro, em Fiorano, o carro apresentou problemas no sistema de transmissão, miniaturizado em relação ao adotado no F2001. Mas depois, com as modificações realizadas, nenhuma pane crônica se manifestou mais. Existe até a possibilidade de a Ferrari repetir a estratégia da McLaren, em 1992, no mesmo GP do Brasil. Naquele ano, a equipe inglesa trouxe para São Paulo três modelos MP4/6, de 1991, e três MP4/7, construídos para a temporada de 1992, para Ayrton Senna e Gerhard Berger. Havia nos boxes da McLaren seis carros, três de cada ano. Senna correu como MP4/7, mas abandonou com problemas elétricos. Os outros tempos de hoje em Barcelona: 3.º Panis (BAR), 1min19s452 (74); 4.º Wurz (McLaren), 1min19s738 (49); 5.º Badoer (Ferrari F2001), 1min19s816 (36); 6.º Coulthard (McLaren), 1min19s829 (52); 7.º Rosa (Jaguar), 1min19s842 (51); 8.º Gené (Williams), 1min19s871 (131); 9.º Ralf (Williams), 1min19s872 (102); 10.º Irvine (Jaguar), 1min19s886 (70); 11.º Button (Renault), 1min20s081 (48); 12.º Salo (Toyota), 1min20s099 (54); 13.º Davidson (BAR), 1min20s314 (91); 14.º Heidfeld (Sauber), 1min20s416 (99) e 15.º Fisichella (Jordan), 1min21s262 (80). GP da Rússia - A prova, que deveria ser incluída no calendário da Fórmula 1 já no próximo campeonato, irá demorar mais um ano para fazer parte do Mundial. A informação foi dada hoje pelo prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov. "Interpretações distintas entre os direitos e obrigações da nossa parte e de Bernie Ecclestone causaram o adiamento", disse Luzhkov. O promotor da F-1, Ecclestone, estava em Moscou para assinar o contrato da corrida quando os russos se surpreenderam com alguns dos encargos normalmente atribuídos às cidades que recebem a F-1. As negociações serão retomadas dentro de um mês, informou Luzhkov.

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