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Ferrari e McLaren brigam por Raikkonen

O jovem finlandês Kimi Raikkonen, da Sauber, tornou-se o centro das atenções na Fórmula 1. Ele tem revelado velocidade e maturidade impressionantes.

Por Agencia Estado
Atualização:

Bem antes do que se poderia imaginar, o jovem finlandês Kimi Raikkonen, da Sauber, tornou-se o centro das atenções na Fórmula 1. Ron Dennis, da McLaren, o quer na sua equipe em 2002, para piloto de testes. A Ferrari também lhe garante um lugar de titular em 2003, mas como companheiro de Michael Schumacher. Peter Sauber, dono do time suíço, não escondeu sua irritação com Dennis no fim de semana em Spa-Francorchamps, na Bélgica: "Sim, confirmo, a McLaren está interessada em Kimi e ele, infelizmente, está trabalhando conosco com a cabeça em outro lugar." Apenas 21 anos de idade, 14 corridas de Fórmula 1 e 9 pontos conquistados, decorrentes de um sexto lugar na sua estréia na F-1, este ano na Austrália, dois quartos lugares, Áustria e Canadá, e uma quinta colocação no GP da Grã-Bretanha. Kimi demonstrou bem mais do que isso: traços de um grande campeão, revelados pela sua velocidade e maturidade impressionantes. "Negociaremos nas próximas semanas e essas características, de um piloto de futuro, serão levadas em conta", afirmou Sauber. A sua escuderia corre com motor Ferrari desde 1997 e mês passado oficializou o uso do V-10 italiano por mais duas temporadas. Essa relação estreita com a Ferrari deu aos italianos a preferência na contratação de Raikkonen. Não foi por outra razão que a Ferrari renovou o contrato de Rubens Barrichello apenas para 2002. O seu sucessor estava definido. Ocorre que o empresário da maior promessa atual da F-1, o ex-piloto Keke Rosberg, não quer nem pensar em ver Raikkonen como o segundo de Michael Schumacher. O próprio Raikkonen já manifestou não desejar esse confronto. Rosberg também não concorda com a proposta de Dennis, da McLaren. Raikkonen seria piloto de testes em 2002 para assumir a vaga de Mika Hakkinen em 2003. A McLaren também garantiria a Peter Sauber os motores Mercedes e de graça. Hoje ele paga cerca de US$ 22 milhões por ano para a Ferrari. Ocorre que nos seus dois primeiros anos de F-1, 1993 e 1994, Sauber competiu com a Mercedes e as relações entre ambos foram rompidas de forma nada amistosa. O suíço não mais deseja trabalhar com a Mercedes. Todos esses aspectos estão sendo levados em conta na definição do futuro de Kimi Raikkonen, hoje supervalorizado também por causa do campeonato desastroso de Jenson Button, a revelação do ano passado, no time da Benetton. Burti - O piloto da Prost já caminha devagar no seu quarto. Hoje ele afirmou: "Quero correr de novo." Se continuar evoluindo bem, deverá deixar o hospital no fim de semana, disse Gary Hartstein, médico da F-1 que o assiste no Hospital Universitário de Liege. A Prost testou hoje o tcheco Tomas Enge, vice-líder da Fórmula 3000, no circuito de Magny-Cours. Enge e Luca Badoer, piloto de testes da Ferrari, são candidatos a substituir Burti no GP da Itália, em Monza, dia 16.

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