30 de abril de 2009 | 20h31
SÃO PAULO - A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) definiu para 2010 proibir o reabastecimento de combustível durante as corridas. A decisão foi tomada de acordo com critérios financeiros.
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"Fica confirmado que, a partir de 2010, que o reabastecimento durante uma corrida será proibido, com o objetivo de economizar custos no transporte de aparelhos para abastecimento, além de incentivar os construtores a melhorar a economia de combustíveis", afirmou a entidade, por meio de um comunicado.
Além disso, vetou o uso dos cobertores elétricos para preaquecer os pneus e dispôs que o peso mínimo dos carros passa de 605 para 620 quilos. Elevou, ainda, o limite de 24 para 26 participantes no grid como forma de incentivar a participação de novos times. A FOM, detentora dos direitos comerciais, doará US$ 10 milhões a cada um, além de custear parte das despesas com transporte.
A FIA, ou melhor, seu presidente, Max Mosley, também estabeleceu nesta quinta-feira, por conta própria, o limite orçamentário de 40 milhões de libras para a próxima temporada (cerca de R$ 130 milhões). Este ano, equipes como Ferrari, McLaren e BMW, entre outras, vão investir cerca de 300 milhões cada. Ou seja, Mosley impôs que, a partir de 2010, as escuderias gastem apenas 15% do dinheiro destinado hoje para disputar o Mundial.
Mosley decidiu mais: é possível não aceitar o limite imposto, mas quem o acatar poderá usar motor sem limitador de giros, dentre outras vantagens técnicas não concedidas aos times que não obedecerem o teto orçamentário. A associação das escuderias, Fota, já havia manifestado ser frontalmente contra a ideia, mas admitiu aceitar a proposta, desde que nas bases que as equipes estipularem.
Luca di Montezemolo, presidente da Fota, reunirá os representantes das equipes no dia 6, em Londres, para anunciar posição contrária à de Mosley. "Não aceitamos o limite decidido e muito menos a existência de carros diferentes no grid", disse Flavio Briatore, da Renault.
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