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Ford pressiona a direção da Indy

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Por Agencia Estado
Atualização:

A "guerra?? contra a adoção dos motores aspirados a partir de 2003 continua na Fórmula Indy. Nesta sexta-feira, a Ford, uma das fornecedoras que estão descontentes com a decisão de banir os turbos, fez um movimento que deixou a Cart (Championship Auto Racing Team), entidade que organiza a Indy, numa posição ainda mais delicada. A empresa norte-americana propôs fornecer motores com exclusividade para a categoria daqui a duas temporadas. Desde que seja turbo. A Cart, pelo menos num primeiro momento, não aceitou. A manobra da Ford foi calculada. No mesmo momento em que fez a "oferta??, a empresa reiterou que vai deixar a categoria se a decisão de utilizar motores aspirados não for revista, exatamente como fez a Honda. "Não vamos produzir motores aspirados em 2003. Isso é definitivo. Não tem sentido fazer investimentos que aumentam ano a ano em uma categoria cujo retorno de marketing é duvidoso??, disse o diretor de Tecnologia da Ford Racing, Dan Davis. Por isso, e percebendo que a Cart está ficando cada vez mais isolada na questão dos motores - até a Toyota, na teoria a grande beneficiada com a adoção dos aspirados de 3,5 litros, já avisou que só fica na Indy se as especificações do motor forem as mesmas já definidas pela Indy Racing League (IRL) -, a Ford propôs fornecer em 2003 um novo motor, desenvolvido a partir do atual turbo, com menor potência e a custos mais baratos. A empresa garantiu que tem condições de abastecer, sem problemas, todas as equipes da categoria. "Estamos à disposição da Cart para trabalhar neste projeto??, afirmou Davis. "Mas é preciso que a resposta seja rápida?. Mesmo diante de tantas dificuldades, a Cart ainda tenta fazer valer sua decisão e promete apresentar no máximo até o fim da primeira quinzena de novembro os detalhes sobre as especificações do motor aspirado.

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