Fórmula 1 adota desemprego parcial e redução de salários em razão do coronavírus

Entidade revela que organizadores ficarão sem perspectiva de empregos até maio e que dirigentes aceitam corte nos seus vencimentos

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Por Redação
Atualização:

Cerca de 50% da equipe responsável pela organização do Mundial de Fórmula 1 está parcialmente desempregada. De acordo com um porta-voz da entidade, os organizadores ficarão sem perspectivas de emprego até maio e os dirigentes da empresa concordaram com uma proposta de redução salarial em razão da pandemia do novo coronavírus.

"50% de nossa equipe (aproximadamente 200 pessoas) ficou desempregada até o final de maio", revelou a fonte à agência AFP. "Os dirigentes (18 diretores e executivos) aceitaram voluntariamente uma redução de 20% em seus salários e Chase Carey (chefe da empresa organizadora) concordou em uma redução ainda maior."

Fórmula 1 adota desemprego parcial e redução de salários em razão do coronavírus. Foto: Tracey Nearmy/Reuters

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A localização da sede da maior parte das equipes envolvidas no evento (McLaren, Williams, Racing Point, Mercedes, Red Bull, Haas e Renault) influenciou a decisão dos organizadores. O governo do Reino Unido adotou uma medida de proteção social que concede às empresas a demissão de seus funcionários em período parcial. As pessoas que se encontram nessa situação recebem, a partir de fundos públicos, cerca de 80% de seus salários, sendo restritos ao teto de 2.500 libras mensais.

Tanto a F-1 quanto as equipes terão de enfrentar uma queda abrupta das receitas comerciais e de patrocinadoras em 2020. Até o momento, nove corridas previstas no calendário da competição foram canceladas ou adiadas sem previsão de retorno. O GP do Canadá foi o último circuito a ser prorrogado e, de acordo com o calendário da competição, a próxima corrida deverá acontecer na França entre os dias 26 e 28 de junho.

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