Gil: entre frustração e alegria

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de largar na pole e liderar a maior parte da prova, o brasileiro Gil de Ferran admite ter ficado frustrado com o terceiro lugar no GP de Laguna Seca, vencido pelo italiano Max Papis. Apesar disso, Gil saiu muito satisfeito de Monterey neste domingo, pois aumentou sua vantagem na liderança do campeonato e ficou perto do bicampeonato na Indy. ?Realmente, foi um pouco frustrante. A vitória esteve perto, mas as bandeiras amarelas (foram oito no total) me atrapalharam?, afirmou Gil, que chegou aos 179 pontos na temporada. ?Nas 10 últimas voltas da corrida, parei de atacar e comecei a correr pelo campeonato, evitando riscos e lutando para manter minha posição?, explicou o brasileiro da equipe Penske. Agora, faltando duas etapas para o final da temporada (Austrália e Fontana), apenas três pilotos têm chances de conquistar o título da Indy. Além do líder Gil, o sueco Kenny Brack (Rahal) e o brasileiro Hélio Castro Neves (Penske) estão na briga. Brack, que não completou a prova em Laguna Seca, é o segundo colocado, com 153 pontos, e Helinho, com o 6? lugar neste domingo, está em terceiro, com 141. ?No geral, o resultado foi muito bom para mim?, comemorou timidamente o atual campeão da Indy. Quem estava rindo à toa após a prova era Max Papis, que largou em 24? lugar e terminou com a vitória. ?Não tinha o carro mais rápido, mas tinha uma boa estratégia. Saindo entre os últimos, sabia que tinha de fazer algo diferente e então, fui economizando combustível e esperando minha hora chegar?, disse o italiano, que conta com esse resultado para acertar um contrato para a próxima temporada, já que o seu com a equipe Rahal acaba agora. O segundo colocado em Laguna Seca seguiu o mesmo caminho de Papis. Largando da 23ª posição, o norte-americano Memo Gidley (Ganassi) também contou com uma boa estratégia para subir no pódio. ?Você nunca sabe o que vai acontecer numa corrida. Às vezes, mesmo saindo de trás, as coisas dão certo para você?, comemorou ele.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.