GP do Brasil 'chato' deixa o público quieto em Interlagos

Torcedores ficam frustrados com a falta de emoções na corrida 

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Foto do author Almir Leite
Por Almir Leite e CIRO CAMPOS E FELIPE ROSA MENDES
Atualização:

A falta de emoções do GP do Brasil - definido como "chato" até mesmo por alguns pilotos - teve reflexos no comportamento do público que foi ao autódromo de Interlagos, em São Paulo. Houve pouca vibração, quase nenhuma gritaria e até mesmo quando o locutor tentou interagir com os fãs da Fórmula 1, houve pouca receptividade.

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No entanto, segundo a organização, a presença de público este ano foi melhor do que em 2014, considerando-se os três dias de GP: 136.410 pessoas, contra 133.109 da edição anterior. Nas arquibancadas foram poucas as faixas de incentivo aos pilotos, assim como o número de bandeiras de outros países, que torcedores estrangeiros exibiram em número bem maior em provas passadas.

Como sempre, algumas personalidades apareceram em Interlagos, mas também em menor quantidade do que em GPs anteriores. Do futebol, por exemplo, circularam pelo paddock o ex-jogador Belletti, o meia Nenê, do Vasco, e Alexandre Pato, acompanhado da namorada Fiorella Mattheis, filha de um dos mais tradicionais donos de equipe da Stock Car.

Torcida costuma comparecer em peso ao autódromo de Interlagos Foto: Felipe Rau/Estadão

O atacante do São Paulo ouviu mais perguntas sobre o seu futuro do que sobre a corrida e foi evasivo. Os políticos passaram longe de Interlagos. Vaiado em 2014, o prefeito Fernando Haddad (PT) não esteve neste domingo no autódromo.

Antes da largada foi observado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados em Paris.

Depois da corrida, Nelson Piquet não fez as entrevistas no pódio como estava programado. Extraoficialmente, teria sido uma decisão dos dirigentes da Fórmula 1 em respeito às vítimas dos ataques terroristas na capital francesa.

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