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GP do Canadá tem história na Fórmula 1

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Por Agencia Estado
Atualização:

A edição deste domingo do GP do Canadá é a 37ª da sua história. Poucas provas do Mundial têm tantas passagens de grande interesse para a Fórmula 1 como essa corrida. Por exemplo: a maior explicação para as arquibancadas do circuito Gilles Villeneuve estarem lotadas é exatamente o canadense que empresta seu nome à pista. O mito Gilles está vivo, apesar de o piloto ter morrido em 1982, no GP da Bélgica. Gilles venceu em 1978, na introdução do circuito da Ilha de Notre-Dame no calendário. Antes a prova era disputada em Mosport, por 8 vezes, próximo a Toronto, e Mont Tremblant, em duas ocasiões. Mas hoje o circuito da ilha se chama Gilles Villeneuve, um ídolo local. Em 1981, a Fórmula 1 assistiu a uma das maiores demonstrações de garra de um piloto ao acompanhar as acrobacias do canadense para manter sua Ferrari na pista, sob terrível chuva. Até o aerofólio dianteiro do carro acabou sobre sua cabeça. No fim, ele ficou em terceiro. Em 1980, os brasileiros esfregavam já as mãos para celebrar, quem sabe, outro título mundial. Nélson Piquet, com Brabham, liderava a corrida até a 21ª volta quando quebrou o câmbio. O caminho ficou livre para Alan Jones, da Williams, vencer e garantir o campeonato. Ayrton Senna deixou rastro de seu enorme talento ao ganhar o GP do Canadá em duas ocasiões, em 1988 e 1990, com McLaren. Uma tragédia marcou a edição de 1982. O motor da Ferrari do pole position, Didier Pironi, morreu ao ser dada a largada. O italiano Riccardo Paletti, da Osela, um dos últimos no grid, não viu o carro parado à sua frente e colidiu a cerca de 200 km/h. O afundamento da sua caixa toráxica o levou à morte. Em 1991, Nigel Mansell não se feriu fisicamente, mas deu socos nas paredes dos boxes de raiva ao perder a corrida a poucos metros da linha de chegada. O inglês da Williams contornou o hairpin lentamente, fazendo já tchauzinho para a torcida, na última volta, quando, de repente, sua Williams começou a parar. Suas últimas voltas foram tão lentas que não permitiu ao alternador recarregar a pequena bateria, causando a perda de todos os comandos elétricos do carro. Abandonou a pouco mais de mil metros da bandeirada. Deu Nélson Piquet, com Benetton. O maior vencedor do GP do Canadá é Michael Schumacher, com sete vitórias. Mas, neste domingo, reconheceu o piloto alemão da Ferrari, será difícil conquistar a oitava.

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