PUBLICIDADE

Inspetor especial vai vigiar carro de Alonso no Brasil

Por ALAN BALDWIN
Atualização:

A FIA, organismo que rege a Fórmula 1, vai nomear um inspetor para garantir que o piloto Fernando Alonso receba o mesmo tratamento que seu companheiro da McLaren, Lewis Hamilton, no GP do Brasil na próxima semana que decidirá o título do mundial. "Nós podemos confirmar que a FIA está no processo de nomear um inspetor especial para o Grande Prêmio do Brasil", informou, nesta quinta-feira, um porta-voz da Federação Internacional do Automobilismo (FIA). Hamilton, o britânico de 22 anos que pode se tornar o primeiro novato a ganhar um título de F1 e o mais jovem campeão, está na frente de Alonso por quatro pontos antes do decisivo GP em Interlagos. O finlandês Kimi Raikkonen da Ferrari está sete pontos atrás na primeira disputa tripla pelo título desde 1986. Carlos Gracia, chefe da Federação Espanhola de Esportes Motorizados, que estará na corrida em Interlagos como um convidado do chefe da McLaren, Ron Dennis, disse ao jornal AS que levantou preocupações junto ao presidente da FIA, Max Mosley, na semana passada. "Eu mostrei minha preocupação pela situação que Fernando está vivendo, que não é segredo, e ele me assegurou", disse Gracia. "A FIA vai ter uma autoridade que vai viajar bem de perto que nada de mal aconteça com Fernando, acima de tudo nos treinos classificatórios, onde estão as maiores reclamações ou situações estranhas nas últimas corridas", disse Gracia Hamilton é piloto da McLaren em outra categorias há uma década, enquanto Alonso foi para a equipe no final do ano passado, após conquistar o bicampeonato pela Renault, e tem ficado cada vez mais isolado dentro da escuderia. O chefe da equipe Ron Dennis revelou na semana passada que a relação entre os dois é fria e que eles não se falam mais, enquanto Hamilton acusou o espanhol de deslealdade. O quebra nas relações foi exacerbada por e-mail de Alonso que foram usados como prova em um caso de espionagem que custou à McLaren a perda de todos os pontos no mundial dos construtores e uma multa de 100 milhões de dólares.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.