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Interlagos: confusão nas bilheterias

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Por Agencia Estado
Atualização:

Muita confusão e informações desencontradas marcaram o primeiro dia de venda de ingressos para o GP do Brasil no Autódromo de Interlagos. As pessoas que chegaram cedo ou passaram a madrugada aguardando a abertura das bilheterias foram surpreendidas quando souberam que havia bilhetes apenas para o setor G (reta oposta), no valor de R$ 218 ? válido para os treinos de sexta-feira e sábado e para a corrida, no domingo. ?Cheguei lá era 1 hora da manhã. Passei a madrugada esperando a abertura das bilheterias ? às 7 horas. Só aí fiquei sabendo que só tinha entrada para o Setor G?, conta a estudante de biblioteconomia Janaína Piscinato. O problema todo foi causado pela falta de informação entre a organização e o público. De acordo com nota oficial divulgada pela organização do evento, os ingressos para todos os setores do Autódromo de Interlagos foram colocados à venda, através do serviço de telemarketing, de 21 de outubro até domingo passado. Tudo noticiado em tevês, rádios, jornais e internet. Mas as pessoas que estiveram nesta segunda-feira cedo em Interlagos não sabiam da existência desse serviço. ?Ninguém soube me falar desse serviço de telemarketing. Entrei no site oficial da corrida e também não achei nenhuma informação?, explicou a estudante, que pretendia comprar bilhetes para o Setor B (em frente ao grid) ? R$ 270. ?E eu não era a única. Tinha mais de 10 pessoas reclamando disso.? Para a retirada desses bilhetes, os espectadores têm até esta quarta-feira. Somente na quinta-feira, os ingressos que não forem retirados estarão à disposição para o público, em Interlagos. ?Tinha um rapaz, que devia ser da organização, com uma lista com nomes de interessados por ingressos em outros setores. Coloquei o meu nome na lista. Tinha gente também reclamando de erro no nome e no setor reservado.? Sem ter o que fazer na frente do autódromo, Janaína só achou uma solução para o seu problema: o Procon. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor deu duas alternativas para a estudante. Na primeira, a estudante registrou a queixa, mas só teria uma resposta oficial depois de 10 dias úteis. Ou seja, depois da realização do GP do Brasil. Na outra, Janaína conseguiu uma carta do órgão, que poderia ajudar na compra dos bilhetes. ?Não tenho idéia do que vai acontecer. Vou chegar lá na bilheteria, mostrar a carta e ver o que eu consigo. Mas não quero comprar ingressos para o Setor G. Se não conseguir para o Setor B, não vou à corrida?, garantia Janaína. Além do serviço de telemarketing, os organizadores precisaram de um canal de reservas somente para espectadores interessados em meias-entradas. Nesse caso, os ingressos deveriam ser retirados até ontem, no próprio autódromo.

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