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Maior e mais perigoso do mundo, rali Dacar tem novo percurso

10 brasileiros participam da tradicional prova, que começa no dia 2

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Por RICARDO RIBEIRO
Atualização:

O rali Dacar, o maior e mais perigoso rali do mundo, realizado desde 2009 em países da América do Sul, tem sua largada no dia 2 de janeiro, em Buenos Aires. Serão 10 pilotos e navegadores brasileiros divididos em quatro categorias: Carros e UTVs (110), Motos (143), Quadriciclos (46) e Caminhões (55). A prova terá pouco mais de 9.000 quilômetros até a chegada, no dia 16 de janeiro, em Rosário, cidade da Argentina famosa por ter como filhos ilustres Lionel Messi e Che Guevara. A competição também passará pela Bolívia, no famoso salar de Uyuni, maior deserto de sal do mundo. Ao todo serão 354 veículos e 556 competidores de 60 nacionalidades. As imagens da competição serão transmitidas para 190 países.

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Nas motos, o paulista Jean Azevedo será o representante do Brasil pela equipe Honda South America Rally Team, com uma CRF 450 Rally. Nos carros, três duplas com Mitsubishi: os paulistas Guilherme Spinelli e Youssef Haddad e o baiano João Franciosi e o catarinense Gustavo Gugelmin, da equipe Petrobras, vão pilotar um modelo ASX. Os paranaenses Jorge Wagenfuhr e Joel Kravtchenko correrão com uma Mitsubishi Evo. Nos UTVs, que não têm categoria especifica e está na mesma listagem dos carros, aparecem o carioca Leandro Torres e o experiente navegador paulista Lourival Roldan (Polaris). Nos quadriciclos, o maranhense Marcelo Medeiros (Yamaha).

A disputa não será fácil para os brasileiros. Afinal, vão enfrentar os pilotos mais experientes do mundo. Entre eles, nos carros, os franceses Stéphane Peterhansel e Cyril Despres, os espanhóis Nani Roma e Carlos Sainz, o argentino Orlando Terranova, o “príncipe do deserto”, Nasser Al Attiyah, do Catar, e Giniel De Villiers, da África do Sul. Peterhansel, chamado de “Mister Dacar”, é 11 vezes campeão da prova (seis de moto e cinco de carro) e já venceu 65 etapas nas duas categorias. Um fenômeno.   Nas motos, uma incógnita. Os grandes campeões depois da era Peterhansel, o francês Cyril Despres e o espanhol Marc Coma, já não competem mais em duas rodas pela KTM. Despres agora é piloto de carro (Peugeot) e Coma é o atual diretor do Dacar. Caminho aberto para novos. Entre eles estão o português Paulo Gonçalves e o espanhol Joan Barreda, da HRC (Honda Racing Corporation), o britânico Sam Sunderland, da KTM, o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna) e o português Helder Rodrigues (Yamaha).

O piloto paulista Jean Azevedo está em sua 18ª participação Foto: Vipcomm
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