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Massa estaria nos planos da BAR

Segundo um jornal inglês, o piloto brasileiro seria a alternativa da escuderia caso Rubens Barrichello não aceite o convite para trabalhar na equipe inglesa em 2006.

Por Agencia Estado
Atualização:

O objetivo principal da BAR continua sendo contratar Rubens Barrichello, independente de Jenson Button transferir-se para a Williams ou não. Mas se Rubinho permanecer na Ferrari, reconsiderar sua situação de estar cheio de ser preterido, então a atenção da British American Tobacco e da Honda, proprietárias da BAR, é voltar-se para Felipe Massa. A notícia saiu publicada no jornal inglês The Independent e parece mesmo proceder. Massa é hoje um piloto em ascensão na Fórmula 1. Não é apenas porque o diretor-espotivo da BAR chama-se Gil de Ferran, ex-piloto de sucesso, brasileiro. Massa, aos 24 anos, conseguiu o mais difícil nesta temporada: fazer com que os chefes de equipe refizessem o seu conceito sobre o piloto. Na temporada de estréia, em 2002, e depois ano passado, esse paulistano estigmatizou a idéia de ser muito rápido, mas, ao mesmo tempo, cometer elevado número de erros. E Jacques Villeneuve ajudou a recuperar a imagem de Massa. Em 12 etapas disputadas, Massa largou 8 vezes na frente do canadense, campeão do mundo em 1997, e somou 8 pontos diante de 6 do companheiro. Mais importante: mostrou-se mais rápido em corrida e também mais regular. "Massa está realizando um grande trabalho este ano, ter sido piloto da testes da Ferrari, em 2003, lhe permitiu evoluir muito", afirmou Peter Sauber, diretor de seu time, semana passada, em Hockenheim. A carreira do piloto é gerenciada por Nicolas Todt, filho de Jean Todt, diretor-geral da Ferrari. Portanto, além de Massa poder correr pela BAR, em 2005, há a possibilidade de permanecer na Sauber, agora de propriedade da BMW, e até ser o substituto de Rubinho na eventualidade deste considerar, com maior interesse, os convites da BAR e BMW. Quanto a Button, a sua transferência para a Williams está cada vez mais distante. Nesta quarta, falando com a imprensa inglesa, comentou que "o melhor, neste momento, é ficar onde está." Tabaco - Renault, Ferrari, BAR e Jordan, empresas que têm patrocínio de empresas tabagistas, receberam, nesta quarta, um comunicado da União Européia (EU): "A nova lei antitabaco proíbe qualquer tipo de comunicação que promova, direta ou indiretamente, um produto à base de tabaco." Domingo entra em vigor uma lei aprovada pelo Parlamento Europeu, ano passado, que antecipou de 31 de dezembro de 2006 para 31 de julho deste ano a proibição da publicidade tabagista. Diante da informação da EU, é provável que nenhuma das quatro equipes não respeite a lei. Max Mosley, presidente da FIA, advogado, orientou as quatro a não acatá-la, alegando que a decisão de proibir a partir de 31 de dezembro de 2006 foi tomada com a Organização Mundial de Saúde e envolveu as mais distintas associações representativas do esporte mundial. A dúvida que está no ar, agora, é se esses times podem utilizar nos seus carros apenas o logotipo das empresas com quem têm contrato até dezembro da próxima temporada.

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