29 de abril de 2009 | 10h32
PARIS - A McLaren afirmou que aceita a punição de três corridas imposta pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por haver mentido aos comissários do Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, ao mesmo tempo em que agradece à organização por manter a pena em suspenso.
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Em comunicado, a escuderia inglesa considera "justa" a audiência ocorrida hoje em Paris, na qual seu chefe de equipe, Martin Whitmarsh, pediu perdão pelos "erros cometidos" e prometeu uma mudança de rumo na equipe.
A sanção de três corridas aconteceu depois de a McLaren ter mentido aos comissários de corrida no GP da Austrália, em março, quando asseguraram que não tinham dado ordens a um de seus pilotos, o inglês Lewis Hamilton, para deixar o italiano Jarno Trulli, da Toyota, ultrapassá-lo durante a bandeira amarela.
As gravações das conversas entre a escuderia e Hamilton demonstraram que as ordens foram dadas, o que levou a FIA a punir a McLaren.
Entretanto, a boa vontade de Whitmarsh e sua intenção de mudar o rumo da escuderia levaram o Conselho Mundial a deixar a punição em suspenso, a menos que sejam descobertos novos elementos relacionados com a mesma ou caso a McLaren volte a quebrar as normas da FIA nos próximos 12 meses.
Whitmarsh se mostrou satisfeito pela decisão do Conselho Mundial da FIA e louvou as medidas tomadas para que o ocorrido na Austrália não se repita.
"Eu gostaria de agradecer aos membros do Conselho Mundial por terem me dado a oportunidade de responder a suas perguntas esta manhã. Somos conscientes de que cometemos erros graves na Austrália e Malásia, e me alegra muito, portanto, ser capaz de pedir desculpas por esses erros mais uma vez", disse Whitmarsh.
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