A McLaren informou na noite de domingo que vai recorrer da decisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de não punir BMW-Sauber e Williams por possíveis irregularidades no combustível usado durante o GP do Brasil, o que poderia tirar o título de Kimi Raikkonen e dá-lo ao novato da McLaren Lewis Hamilton. Raikkonen, da Ferrari, foi confirmado como campeão mundial de Fórmula 1 no domingo, depois que os fiscais do GP Brasil decidiram não aplicar nenhuma sanção a BMW-Sauber e Williams após as equipes terem sido investigadas por irregularidades no combustível. Entretanto, um porta-voz da FIA disse em seguida que a McLaren havia declarado sua intenção de recorrer. Nico Rosberg, da Williams, terminou a corrida em quarto lugar, seguido de Robert Kubica e Nick Heidfeld, da Sauber, em quinto e sexto respectivamente. Mas os resultados deles foram contestados devido a problemas com a temperatura do combustível em seus carros. Se eles tivessem sido desclassificados, Lewis Hamilton, da McLaren, seria promovido para o quarto lugar -- o que garantiria ao novato de 22 anos o título da temporada. Raikkonen ficou à frente de Hamilton e de Fernando Alonso por um ponto na classificação geral, depois de ter vencido a corrida em Interlagos. Alonso ficou em terceiro e Hamilton em sétimo na prova. Os fiscais explicaram em nota, emitida cerca de seis horas e meia após o final da prova, que havia tantas dúvidas em relação às temperaturas do combustível que seria "inapropriado impor uma penalidade". (Por Alan Baldwin)