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Mosley processará mais jornais por publicar imagens de orgia

Após ganhar processo contra tablóide britânico, presidente da FIA deve entrar na Justiça com outras ações

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Por EFE
Atualização:

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, afirmou neste domingo que processará vários meios de comunicação europeus que publicaram, sem seu consentimento, imagens da suposta orgia com temática nazista da qual participou em Londres, capital inglesa. Veja também:  'Caso Mosley' gera discussão sobre liberdade de imprensa Mosley, que na última quinta-feira ganhou um processo contra o jornal britânico News of the World por invasão da privacidade, revelou ao Sunday Telegraph que pensa em entrar com uma nova ação contra o tablóide, desta vez por difamação. Além disso, tomará medidas legais contra meios de comunicação de Alemanha, Itália e França, afirmou na entrevista ao dominical. Em 24 de julho, um juiz britânico decidiu que o News of the World terá de indenizar Mosley em 60 mil libras (mais de 76 mil euros) por publicar, em 28 de março, fotografias e um vídeo de um encontro do diretor com cinco prostitutas. Mosley, filho do famoso líder fascista britânico dos anos 30, Oswald Mosley, disse que sua vida foi arrasada depois que o tablóide divulgou em seu site, em março, o vídeo classificado pelo jornal como "repulsivo", dada sua suposta temática nazista. O presidente da FIA, casado e com dois filhos, admitiu que durante anos manteve relações sadomasoquistas com prostitutas, mas negou que tivessem conotações nazistas. Em sua decisão, o juiz do Superior Tribunal de Justiça responsável pelo caso disse não ter encontrado indícios de que o encontro tivesse intenção de ser uma exaltação da conduta nazista e concluiu que não havia um interesse público que justificasse a publicação das imagens.

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