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Moto: Rossi pode fazer testes na BAR

Por Agencia Estado
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Valentino Rossi e a Honda programaram para a pista japonesa de Motegi, cenário da 13ª etapa do Mundial de Motovelocidade, em 5 de outubro, o anúncio oficial de sua permanência por mais dois anos na equipe. No entanto, Ducati e Yamaha estão dispostas a despejar um "caminhão de dólares" para ter o astro da categoria MotoGP pilotando suas máquinas. Mais do que a condição de cobrir uma oferta superior a US$ 7 milhões anuais, a Honda possui como trunfo a possibilidade de realizar de imediato o principal sonho de Rossi: pilotar um carro de Fórmula-1. Em uma das cláusulas do novo contrato, a montadora ofereceria ao piloto a possibilidade de fazer testes na BAR, ainda este ano, entre novembro e dezembro. A Honda, como fornecedora de motores e investidora da BAR, tem o poder de decisão dentro da equipe, o que facilitaria o primeiro contato de Rossi com o circo da F-1. Mas, a permanência do italiano no automobilismo estará condicionada aos seus resultados e desempenhos "acima da média". Com a renovação de contrato com a Honda para correr por mais dois anos na motovelocidade, Rossi poderia estrear no grid de largada de uma prova da F-1, aos 27 anos. Com o apoio da montadora japonesa, o piloto substituiria Takuma Sato (atual piloto de testes), o mais cotado para assumir a vaga aberta com a provável saída de Jacques Villeneuve, ao término desta temporada. Em 2005, Sato deixaria a BAR e abrindo caminho para o atual campeão mundial de MotoGP. Sobre a F-1, Rossi tem abordado cada vez mais o assunto, sem esconder que sua saída da motovelocidade está condicionada aos seus bons desempenhos. "Quero saber se posso ser rápido lá também", disse o piloto, que começou sua carreira no kart. Ao contrário do que se tem especulado, a princípio, um teste na Ferrari, está descartado. A escuderia de Maranello não é conhecida por investir em pilotos sem experiência. Já a Minardi, que o convidou oficialmente, não possui o prestígio suficiente capaz de seduzir Rossi a abandonar a Motovelocidade para se aventurar em uma equipe sem estrutura e deficitária na F-1.

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