MotoGP passa a permitir que piloto e moto terminem corridas separadamente

Alteração visa não prejudicar quem está próximo de completar a prova, mas sofre algum acidente nos metros finais

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Por Redação
Atualização:

A Federação Internacional de Motociclismo (FIM) anunciou nesta quarta-feira uma alteração no regulamento da MotoGP para a temporada 2019. A partir da etapa do Catar, no circuito de Losail, em 10 de março, os pilotos poderão ser classificados ao final da corrida, mesmo que eles e suas motos cruzem a linha de chegada separadamente.

Sob as regras anteriores, os pilotos tinham que estar montados em suas motos no momento da bandeira quadriculada para terminar a prova e marcar pontos. "Houve situações em que, devido a um acidente, o piloto e máquina cruzaram a linha separadamente", disse a FIM, por intermédio de um comunicado. "No futuro, o tempo de chegada será determinado pela primeira parte do piloto ou da sua motocicleta, o que cruzar a linha de chegada por último."

Moto GP Foto: EFE

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O piloto holandês Bo Bendsneyder, de Moto3, caiu a poucos metros de terminar o etapa da Holanda no ano passado e foi desqualificado do décimo lugar porque a sua KTM sem piloto deslizou na direção da linha chegada, à frente dele.

A mudança de regra foi aprovada em reunião da Comissão de Grandes Prêmios, composta por representantes da FIM, da Dorna, a organizadora do campeonato da MotoGP, e das associações de fabricantes e de equipes independentes.

A comissão também definiu regras sobre pilotos que podem voltar a uma corrida interrompida após um acidente. "No momento em que a bandeira vermelha é exibida, os pilotos que não estiverem competindo ativamente na corrida não serão classificados", afirmou o regulamento.

A corrida final da temporada de 2018 da MotoGP, em Valência, foi marcada por uma bandeira vermelha devido às condições meteorológicas, e apenas 16 pilotos foram autorizados a participar da relargada - incluindo Bradley Smith, que caiu, mas chegou aos boxes cinco minutos após a bandeira vermelha.

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