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Nasr, da GP2, preferiu não participar dos testes da F-1 em Silverstone

Piloto alegou que não é sua prioridade testar Fórmula 1 durante temporada de sua categoria

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Por Redação
Atualização:

BUDAPESTE - O espanhol Carlos Sainz Júnior, pela Red Bull e Toro Rosso, o dinamarquês Kevin Magnussen, McLaren, o português Felix da Costa, Red Bull, e Nicolas Prost, Lotus. Esses são alguns exemplos de jovens pilotos que testaram para as equipes de Fórmula 1, semana passada, em Silverstone, no treino promovido pela Pirelli.

 

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O brasiliense Felipe Nasr, 20 anos, vice-líder da GP2, não acompanhou a maioria. Seu empresário, Steve Robertson, o mesmo de Kimi Raikkonen, e o mentor e tio, Amyr Nasr, não fizeram muitos esforços para Felipe Nasr acelerar pela primeira vez um monoposto de Fórmula 1, apesar de ser forte candidato a estrear na competição na próxima temporada.

 

"Na realidade surgiu uma possibilidade, mas depois as coisas não se encaixaram", disse Nasr, ao Estado, nesta quinta-feira. Provavelmente foi com a Toro Rosso ou Sauber. O piloto está no circuito Hungaroring porque vai disputar a sétima etapa do campeonato da GP2, onde tem chance de ser campeão. "Mas na realidade minha prioridade não é andar de Fórmula 1 agora, antes do fim da temporada", explicou Nasr.

 

Seus planos são, depois de concluído o campeonato da GP2, participar de outro teste com jovens pilotos. "Acredito que andar num Fórmula 1 pode não ser útil para mim na GP2." Alguns chefes de equipe desaconselham a experiência. Por os limites do monoposto de Fórmula 1 serem mais elevados, já ocorreu de quando o piloto regressa ao da GP2 seu desempenho piora, por buscar aqueles limites num carro onde não é possível. "Acrescentaria pouco ao Felipe", define o tio, Amyr.

 

O fato é que na Fórmula 1 resultados que geram impacto, como os bons tempos registrados pelo filho do supercampeão de rali, Carlos Sainz Júnior, piloto da GP3, e a constância revelada pelo inglês James Calado, da GP2, com o carro da Force India viraram notícia nesta quinta-feira no paddock da pista de Budapeste. Integrantes das escuderias trocavam informações a respeito do treino. Coisa do tipo "esse me impressionou por ser rápido", "aquele por não errar", "o outro por ser preciso nas informações repassadas nos boxes".

 

Mas infelizmente o piloto brasileiro não foi tema de conversas. Não treinou. E esses "cartões de visita" na Fórmula 1 por vezes funcionam melhor que a simples boa performance na GP2.

 

Quanto às possibilidades de vitória numa das duas corridas da GP2 no fim de semana na Hungria, Nasr disse estar otimista. "A equipe (Carlin) largou na pole aqui no ano passado. Se não errarmos na estratégia (como na Alemanha) ou no acerto do carro, como na última corrida, que me deixou sem pneus, vamos andar bem aqui."

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Ele soma 108 pontos diante de 135 do líder da GP2, o monegasco Stefano Coletti, da Rapax. Hoje Nasr participa de uma sessão de treinos livres e na sequência a classificação para o grid da primeira corrida, sábado.

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