PUBLICIDADE

Pandemia e questões raciais animam Hamilton a ficar pelo menos mais três anos na F-1

Hexacampeão do mundo garante estar motivado para continuar no automobilismo. apesar de ter contrato só até o fim do ano

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A pandemia do novo coronavírus e as questões raciais proporcionaram a Lewis Hamilton uma motivação a mais para buscar novos desafios dentro e fora das pistas da Fórmula 1 em 2020. Em entrevista nesta quinta-feira, como preparação para o GP da Inglaterra, domingo, em Silverstone, o piloto inglês afirmou que pretende ficar pelo menos mais três anos na principal categoria do automobilismo.

"Em termos de quanto tempo eu vou continuar, isso é um pouco desconhecido neste momento, mas eu diria que o bloqueio da covid, quando tivemos a primeira parte da temporada cancelada, embora tenha sido negativa em muitos aspectos de certa forma, deu muita vida, muita energia para focar em outras coisas", disse o piloto seis vezes campeão mundial, que, aos 35 anos, terá seu contrato encerrado com a Mercedes no final do ano.

Lewis Hamilton pretende prolongar a carreira na Fórmula 1 Foto: EFE

PUBLICIDADE

"Esse tempo foi realmente importante para respirar. Isso me deu um pouco de energia renovada para talvez ficar mais tempo em atividade", disse o britânico, que poderá somar a sétima vitória em Silverstone neste fim de semana.

Líder da temporada com 68 pontos, após duas vitórias nas três primeiras provas, Hamilton tem cinco pontos de vantagem sobre o companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas. Nesta temporada, o inglês poderá igualar o número de títulos de Michael Schumacher (sete) e superar a marca de 91 vitórias do alemão. O inglês soma 86.

"Há um ponto em que o físico e a mente pesam no momento de parar. Eu não sei quando isso vai acontecer, mas eu não vejo isso ocorrendo em um curto período, nos próximos três anos", disse o britânico. "Também estamos em um período em que não há outro piloto com a mesma origem que a minha e eu sou ciente disso também. Portanto, meu objetivo é continuar entregando o máximo de tempo possível", acrescentou o único piloto negro da F-1, que teve várias atitudes nas redes sociais após a morte do também negro George Floyd, nos Estados Unidos, morto por um policial branco, em Minneapolis, no fim do mês de maio.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.