PUBLICIDADE

Publicidade

Pilotos da Fórmula 1 se negam a pagar superlicença

Preço que já era considerado abusivo na temporada 2008 subiu de 10 mil para 10.400 euros

Por EFE
Atualização:

Os pilotos da Fórmula 1 se mobilizaram e decidiram não pagar a superlicença obrigatória da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), cuja taxa foi reajustada para esta temporada. O aumento dos preços para 2009 revoltou os pilotos, que já tinham se mostrado insatisfeitos com os valores de 2008, tanto que chegaram a cogitar um boicote ao último Grande Prêmio da Inglaterra. O preço da superlicença subiu de 10 mil para 10.400 euros. Além disso, devem ser pagos 2.100 euros por ponto marcado na temporada anterior - o antigo valor era de 2 mil euros. Há ainda a taxa de seguro, de 2.720 euros. A Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA, na sigla em inglês) não escondeu a insatisfação com os valores. O inglês Lewis Hamilton, atual campeão do mundo, por exemplo, terá que pagar 218.920 euros para correr em 2009. A GPDA enviou um e-mail a todos os pilotos, recomendando que esperassem três semanas para efetuar o pagamento. "O assunto da superlicença será estudado na próxima reunião da Associação de Escuderias de Fórmula 1 (Fota, na sigla em inglês), em 3 de fevereiro. Portanto, esperem mais três semanas para assinar e fazer o pagamento. Isso nos dará tempo suficiente para escutar a opinião da FOTA e aumentar a pressão sobre a FIA", disse o texto, segundo o site Autosport.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.