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Pilotos ridicularizam mudanças na F-1

As propostas sugeridas por Max Mosley e Bernie Ecclestone para resgatar a competitividade do Mundial foram prontamente rejeitadas pelos pilotos.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os pilotos reagiram de forma contundente, hoje em Suzuka, diante das últimas medidas sugeridas por Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e Bernie Ecclestone, promotor da Fórmula 1, para resgatar a competitividade do Mundial. "Idéias absurdas", definiu Juan Pablo Montoya, da Williams, enquanto David Coulthard, da McLaren, classificou como "monumental estupidez." Na madrugada de amanhã para sábado, à 1 hora, será disputada a sessão que definirá o grid do GP do Japão, último da temporada. São nove as mudanças contidas no dossier encaminhado pela FIA às equipes para votação pela Comissão de Fórmula 1, dia 28, segundo o apurado pela revista inglesa Autosport: os pilotos trocariam de escuderia a cada etapa do Mundial, as sessões de classificação passariam a ser disputadas de sexta-feira e sábado, e não mais apenas no sábado, os fabricantes de pneus poderiam produzir um tipo de pneu para cada equipe, introdução do lastro, ou seja, a cada ponto conquistado o piloto levaria um quilo a mais no seu carro. Mais: Os testes particulares seriam limitados a 12 dias por carro por ano, enquanto as equipes poderiam homologar apenas dois tipos de aerodinâmica para usar ao longo do ano. O pacote de Mosley e Ecclestone tem outras novidades: uso de apenas um motor por fim de semana de GP em 2003, um motor a cada 4 corridas em 2004 e um motor a cada 8, a partir de 2005. As caixas de transmissão deveriam igualmente ter vida longa e seria criado um kit eletrônico, disponível para todos. Michael Schumacher comentou as alterações que atingem diretamente a Ferrari: "A única via legítima de diminuir a diferença que nos separa dos demais é os nossos concorrentes trabalharem duro e muito."

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