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Pneus e câmbio prejudicaram Rubinho

Sobre as perspectivas para a corrida, o piloto não se deixou levar pelo pessimismo. "Obtive meu melhor resultado aqui quando larguei em 14.º lugar."

Por Agencia Estado
Atualização:

"Foi uma classificação meio esquisita, que deixou a desejar um pouquinho", definiu calmamente Rubens Barrichello sobre o desastroso oitavo lugar nos treinos de classificação (1min13s935) para o GP do Brasil. Os problemas começaram antes mesmo do início das tomadas de tempo, pois o piloto foi punido pelos comissários de pista com a perda de sua melhor marca (1min13s919) por ter passado o sinal vermelho durante o warm up, que proíbe a entrada dos carros na pista. O piloto acabou sendo vítima de gozação por causa do episódio, no encontro com torcedores no camarote da Shell. "Quer dizer que quando você passa no sinal vermelho não perde pontos na carteira?", perguntou o comentarista a Barrichello. "Não teve nem caixinha", rebateu, com classe. O brasileiro diz não ter visto o sinal e procurou recorrer, sem sucesso. A má sorte não parou por aí. "Muito do que aconteceu no treino foi resultado da diferença de pneus", avaliou Barrichello. A Ferrari usa pneus Bridgestone, que estão tendo performance inferior aos da Michelin das Williams, McLarens e Renaults, que chegaram à sua frente. O modelo F2001, chamado pelo piloto de "vovô´´, também não funcionou bem. "Tive um problema de câmbio. Na minha melhor volta o carro ficou em ponto morto", disse Barrichello. Sobre as perspectivas para a corrida, o piloto não se deixou levar pelo pessimismo. "Obtive meu melhor resultado aqui quando larguei em 14.º lugar." Sobre o desempenho do carro F2002 de Michael Schumacher, o brasileiro diz ter ficado surpreso com a segunda posição. "Esperava a pole." Erro a lamentar - Felipe Massa, da Sauber, obteve o 12.º tempo (1min14s533) e lamentou uma decisão equivocada do seu engenheiro em sua última volta rápida. "Experimentamos andar com pneus velhos na frente e novos na traseira e não deu certo. Poderia ter conseguido um lugar melhor´´, disse o brasileiro, que esperava largar entre os 10. "Mas ele propôs e eu aceitei. Faz parte da experiência. Tenho muito que aprender.´´ O piloto explicou que o carro está bem acertado e não teme uma temperatura muito alta amanhã. "Mas se chover, é melhor.´´ Enrique Bernoldi, 21.º, 1min15s355, estava irritado e desapontado. "Depois do nosso bom rendimento na Malásia, foi um choque para a equipe o rendimento do carro. Está todo errado e dificilmente irá melhorar.´´

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