Michael Talbot, o policial designado para investigar as causas da morte do comissário Graham Beveridge, durante o GP da Austrália, disse hoje que "é muito cedo" para se pensar em punir eventuais culpados. "Já ouvi os dois pilotos envolvidos e compreendi bem suas versões." Tanto o que restou da BAR quanto da Williams foram confiscados pela polícia australiana. "Dentro de seis meses iremos devolvê-los", adiantou Talbot. Jacques Villeneuve bateu sua BAR com violência na traseira da Williams de Ralf Schumacher na quinta volta da prova. Uma roda da BAR voou e atingiu o comissário, matando-o. No GP da Itália, dia 10 de setembro, o comissário Paolo Gislimberto morreu pelo mesmo motivo. Uma roda da Jordan de Heinz-Harald Frentzen acertou sua cabeça. A FIA também se manifestou hoje à respeito. A entidade planeja elevar em um metro a altura do muro que delimita a área da pista. Hoje ele é de um metro. Sobre esse muro instala-se a cerca metálica para evitar que os carros ou suas peças, nos casos de acidente, voem na direção dos comissários e da torcida. A GPDA também solicitou à FIA para intervir já nessa série de mortes de comissários, duas em menos de seis meses. "Se fazemos tudo para salvar a vida dos pilotos, temos de fazer tudo também para salvar a vidas de todos os envolvidos com a competição", disse Schumacher.