Porsche e Volkswagen desistem da F-1 por escândalo de Mosley

Ambas acreditam que associar imagem à categoria neste momento, por causa do alto custo, seria prejudicial

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Por Redação
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Porsche e Volkswagen desistiram de participar da Fórmula 1, alegando que os altos custos e o escândalo sexual envolvendo o presidente da FIA, Max Mosley, fizeram com que o esporte deixasse de ser atraente para as montadoras. Veja também:  Sul-africanos declaram voto contra Max Mosley na FIA  TV Estadão: Max Mosley está com os dias contados na FIA "300 milhões de euros por ano - isso é queimar dinheiro", disse à revista alemã Stern o presidente da Volkswagen, Ferdinand Piech, na sexta-feira. "E depois do caso de Max Mosley com as mulheres, não seria muito agradável se envolver (na Fórmula 1) agora", acrescentou Wolfgand Porsche, da Porsche. A Porsche está no processo de aquisição da maioria das ações da Volkswagen. Ambas as companhias alemãs foram vistas como participantes potenciais da Fórmula 1 no passado. Fotos e vídeos publicadas pelo jornal dominical britânico News of the World mostraram recentemente Mosley envolvido num escândalo descrito pelo diário como uma orgia de estilo nazista com prostitutas, o chefe da Federação Internacional de Automobilismo tem sido bastante criticado, principalmente na Alemanha. As montadoras alemãs Mercedes, que detém 40 por cento da McLaren, e BMW lançaram um comunicado conjunto neste mês, questionando o futuro do inglês de 68 anos na direção do órgão governador da Fórmula 1. Mosley negou qualquer conotação nazista e abriu processo contra o News of the World por danos ilimitados. Ele tem resistido aos pedidos de renúncia. O britânico também abriu um processo em Paris, para impedir que o vídeo do News of the World seja acessado pela França via Internet. Fontes judiciais disseram na sexta-feira que o parecer judicial deve sair no dia 29 de abril, depois que o juiz francês analisar a petição.  

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