Presidente da FIA diz que F-1 precisa de 'mais espetáculo'

'Este mundo ficou parado demais', destacou o francês Jean Todt, que elogiou o antecessor Mosley

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o francês Jean Todt, afirmou, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal italiano La Reppubblica, que "é preciso mais espetáculo para tornar a Fórmula 1 novamente apetecível". O "barateamento dos custos", um "espetáculo melhorado" e um aumento nos negócios devem ser prioritários no trabalho para devolver a F-1 à sua era de ouro, disse Todt, que completou cem dias à frente da FIA. "Este mundo ficou parado demais", destacou o francês, que defendeu a necessidade de um comissário ser eleito só para ficar responsável por toda a F-1. Todt também elogiou o "magnífico trabalho" desenvolvido nos últimos 16 anos por seu antecessor no cargo, o britânico Max Mosley. No entanto, disse que é preciso uma mudança na direção da entidade, já que 16 anos de presidência "é muita coisa". Em outro trecho da entrevista, o presidente da FIA assegurou que a Ferrari, escuderia que dirigiu entre 1993 e 2004, "não condicionará" suas decisões à frente da federação. Todt afirmou ainda que não encorajará Michael Schumacher em sua volta às pistas, mas comemorou a decisão do piloto alemão, já "que os carros são menos perigosos que as motos". Sobre o "caso Briatore", o francês classificou como "inaceitável" o comportamento do ex-chefe da Renault, que, em 2008, teria orientado o brasileiro Nelsinho Piquet a forçar um acidente no Grande Prêmio de Cingapura.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.