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Ralf vive um dos seus melhores momentos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Desta vez a Williams colocou meio segundo na Ferrari. Ralf Schumacher larga neste domingo na pole position do GP da França e seu companheiro de Williams, Juan Pablo Montoya, em segundo. O líder do Mundial, Michael Schumacher, em terceiro, mas com o tempo de 1min15s480, diante de 1min15s019 de Ralf. "Achei que aqui no circuito de Magny-Cours nós seríamos mais competitivos", afirmou Schumacher, que assiste a cada corrida a investida avassaladora do conjunto Williams-BMW-Michelin sobre a Ferrari. Em apenas seis dias Ralf está vivendo alguns dos seus melhores momentos. Domingo venceu o GP da Europa, em Nurburgring, segunda-feira promoveu uma festa pelos 28 anos de idade e neste sábado conquistou a terceira pelo position da temporada, quarta na carreira. "E pensar que nós fomos para a pista não na melhor hora (quarto a marcar tempo)", lembrou, para reforçar o ótimo desempenho da Williams desde a prova de Mônaco. "É muito bom estar meio segundo na frente de meu irmão", comentou. "O que temos de fazer agora é ser 1º e 2º na corrida e não como no Canadá quando largamos da primeira fila e terminamos em 2º e 3º." Ganhou Schumacher. Não era uma cara de resignação. Mas de raiva. Schumacher está inconformado de perder a enorme vantagem técnica que a Ferrari possuía. "Não temos nenhum problema em áreas específicas do carro, mais do que qualquer outra coisa nossos adversários tornaram-se bem mais fortes." O piloto não quis comentar onde está perdendo tanto tempo para Ralf e Montoya. "No segundo e no terceiro setor da pista." Já era evidente e agora está se tornando ainda mais: a Michelin, marca dos pneus da Williams, McLaren e Renault, dentre outras, está vencendo a disputa com a Bridgestone, usados pela Ferrari. Peter Sauber recebe menos pressão que os pilotos da Ferrari para não comentar sobre os pneus Bridgestone: "A grande diferença do nosso time para os primeiros no grid é uma só, pneus." Apenas Schumacher e Rubens Barrichello, oitavo neste sábado, competem com a marca japonesa dentre os 11 primeiros. Ao longo das 70 voltas da corrida, hoje, com largada às 9 horas e transmissão ao vivo da TV Globo, a Ferrari não deverá ser a equipe sem condição de disputar as primeiras colocações, como no GP da Europa. A previsão é de Rubinho. "Melhoramos de lá para cá, não para surpreender nossos adversários, mas em relação a nós mesmos." O avanço da Williams, nas últimas etapas uma equipe mais rápida que a Ferrari, é sério e preocupa. "Nosso carro de 2003 é mais veloz que o de 2002, mas nossos concorrentes cresceram mais." A respeito dos três pit stops sugeridos por Ross Brawn, diretor-técnico da Ferrari, ao longo da semana, ele disse: "Depende do calor. É possível sim." Jean Todt, diretor-esportivo da escuderia, já aposta na resistência do F2003-GA como garantia de pontos. O melhor do GP da França é que a McLaren está no páreo dentre os vão lutar pela vitória. Kimi Raikkonen, vice-líder do campeonato, larga em quarto e David Coulthard, que vinha classificando-se muito mal, ontem foi quinto. "Quanto mais calor fizer melhor será para nós", revelou Raikkonen, referindo-se aos pneus Michelin. Mas ontem a temperatura no treino que definiu o grid foi de 22 graus, amena portanto, e eles, segundo os próprios pilotos, tiveram grande responsabilidade no resultado. Bom treino para Antonio Pizzonia, da Jaguar, 11º colocado, que depois da dificil estréia na Fórmula 1 encontra-se em plena evolução. "Trabalhamos bem para acertar o carro e escolher os pneus certos para a corrida. Largando dessa posição e dependendo do que ocorrer com o que estão na frente, podemos pensar em pontos." Cristiano da Matta, da Toyota, larga em 13º. "Eu me preocupei mais com a prova, e considerando-se a nossa opção estou bastante contente com meu tempo."

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