30 de julho de 2010 | 09h28
BUDAPESTE - A Red Bull defendeu que a regra proibindo as ordens de equipe na Fórmula 1 seja mantida após o polêmico GP da Alemanha, quando o brasileiro Felipe Massa cedeu a liderança ao espanhol Fernando Alonso após ser instruído pela Ferrari. Christian Horner, chefe da equipe, defendeu a disputa entre os pilotos e relembrou a criação da regra, fruto de incidente semelhante que envolveu Rubens Barrichello e Michael Schumacher no GP da Áustria de 2002.
"Acho que a regra foi criada por uma razão, para evitar a situação que aconteceu em 2002. Fórmula 1 é um esporte de equipe, mas as regras são como são. A questão em Hockenheim foi muito mais um problema entre a FIA e a Ferrari", afirmou. "Eu acho que pensando adiante, talvez seja uma área que precisa ser olhada. Mas acho que para mim, a Fórmula 1 foi muito saudável nos últimos anos, com os pilotos competindo entre si e eu acho que isso deve ser incentivado ao invés de negado", completou.
Horner garantiu a Red Bull não usará o expediente de dar ordens ao piloto e ressaltou que no GP da Turquia a equipe perdeu uma chance de conquistar uma dobradinha por conta de um acidente entre Sebastian Vettel e Mark Webber. "Na Turquia, nós pagamos o preço, com um abandonando e outro atingindo um resultado abaixo do que ele deveria ter feito. Se as regras fossem diferentes, então talvez tivéssemos trilhado uma corrida diferente, mas a filosofia da Red Bull Racing é permitir que ambos os pilotos disputem, como [Dietrich] Mateschitz [dono da Red Bull] disse abertamente".
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