
09 de outubro de 2015 | 14h28
A relação entre a equipe dona de quatro títulos do Mundial de Construtores e a Renault se deteriorou neste ano, com a Red Bull vivendo a sua primeira temporada sem vitórias desde 2008.
Sem um fornecedor de motores confirmado para a próxima temporada, o trabalho de desenvolvimento do novo carro da Red Bull se torna complicado e o proprietário da equipe ameaçou sair do esporte se não tiver um propulsor competitivo no próximo ano.
Questionado nesta sexta-feira se continuar com a Renault fosse possível, Horner disse que "tudo está aberto". Quanto uma possível saída do esporte, ele disse que "esperançosamente esse não será o caso".
Horner realizou duas longas reuniões nesta sexta-feira com o chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, sendo que a primeira também teve a participação de Helmut Marko, consultor da Red Bull e conselheiro de Dietrich Mateschitz, proprietário da equipe.
Ecclestone disse estar confiante de que a Red Bull seguirá correndo em 2016 e que "tudo está resolvido agora", se referindo ao imbróglio do motor, embora tenha se recusado a especificar que solução teria sido encontrada.
A Red Bull e a Toro Rosso, que também tem Mateschitz como seu proprietário, chegaram a ser associadas com um acordo para usar motores Ferrari. No entanto, a publicação alemã Auto Motor und Sport afirma nesta sexta-feira que a Ferrari só estaria disposta a ser fornecedora da Toro Rosso. Se a Ferrari fechar acordos com Red Bull e Toro Rosso, iria ceder motores para cinco das 11 equipes do grid na próxima temporada.
Chefe de engenharia da Red Bull, Paul Monaghan disse que a incerteza sobre o motor estava começando a afetar as chances da equipe no próximo ano. Novos atrasos poderiam atrasar o ciclo de desenvolvimento da Red Bull, fazendo a equipe perder parte dos testes de pré-temporada.
"No momento, isso vai ser apertado, mas vamos fazê-lo", disse. "É errado dizer que qualquer um que participasse do primeiro teste teria automaticamente um benefício sobre nós. Sim, eles poderiam ter, mas poderíamos lidar com isso", completou.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.