O especialista em marketing, Flavio Briatore - hoje muito mais empresário de piloto, como do líder do Mundial, Fernando Alonso, e diretor da Renault -, soltou nesta segunda-feira, em Madrid, mais uma das suas frases de efeito: ?Ganhamos cinco das sete corridas deste ano. Não podemos vencer todas, não desejamos nos tornar tão impopulares quanto a Ferrari.? Durante entrevista coletiva, o polêmico dirigente da Renault aproveitou, como sempre, para alfinetar a Ferrari. ?Queremos ser a equipe que todos gostem, o importante é sermos competitivos, e não terminar em primeiro sempre.? Falou mais: ?Pensei que a Ferrari seria mais competitiva este ano e não me surpreendi com a McLaren, já que eles trabalharam duro e bem durante o inverno.? O próximo GP da temporada, oitavo do calendário, será neste domingo, no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, no Canadá. Imposto maior - A brecha fiscal usada por Michael Schumacher na Suíça pode estar com os dias contados. O piloto alemão recolhe apenas 4% de impostos dos US$ 65 milhões que fatura por ano, taxa permitida aos estrangeiros autorizados a manter residência na Suíça. Schumacher vive com a família em Vufflens-le-Chateau, próximo ao lago de Genebra, e está construindo, perto da vila, uma mansão no melhor estilo de muitos astros de Hollywood. Suzanne Oberholzer, deputada do partido social-democrata suíço, lançou um projeto denominado Iniciativa Schumacher. Seu objetivo é fazer com que todo cidadão estrangeiro residente na Suíça seja obrigado a pagar os mesmos 42% de impostos pagos pelos suíços. ?A situação atual é injusta. Ele deveria pagar o mesmo que todo mundo paga aqui. Esperamos ter uma definição do caso em setembro?, afirmou a deputada. Outros esportistas e artistas, como o ex-tenista Boris Becker e a cantora Celine Dion, se utilizam da mesma brecha na legislação suíça para recolherem bem menos tributos dos milhões de dólares que faturam.