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Rossi lidera treino livre das motos

Por Agencia Estado
Atualização:

Enquanto o piloto Valentino Rossi, da Repsol Honda, segue com a rotina de superar marcas e larga em primeiro para as 24 voltas do RioGP de Motovelocidade, neste sábado, às 14 horas, no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, o brasileiro Alexandre Barros protagonizou nesta sexta-feira mais um capítulo de seu desastroso ano na Gauloises Yamaha. Se Rossi conseguiu sua sexta pole position da temporada, a 27ª da carreira, Barros acumulou mais um inusitado problema em sua moto: a corrente, que o permitiu assegurar somente o 11º lugar no grid de largada. "Estou muito feliz, porque fazer a pole é sempre bom, mas precisamos acertar melhor a moto no warm up", disse Rossi, que fez o tempo de 1min49s038, e largará na primeira fila ao lado de Loris Capirossi, da Ducati Marlboro, 1min49s340, Sete Gibernau, da Telefonica Movistar Honda, 1min49s808, e Max Biaggi, da Camel Pramac Pons, 1min49s879. "Precisamos ainda escolher o melhor pneu a ser usado. Ainda não sabemos se usaremos um composto duro ou macio." O tempo da pole foi estabelecido na 23ª tentativa, das 25 voltas realizadas, do atual campeão Mundial. Capirossi foi o único que chegou a ameaçar o líder, já que os tempos começaram a baixar muito nos dez minutos finais. Biaggi, que havia estabelecido o novo recorde do circuito na quinta-feira, ao fazer a pole provisória, foi o único entre os dez primeiros colocados a não melhorar sua marca nos treinos decisivos desta sexta-feira. Apesar da frustração, Biaggi chegou a brincar com a situação, quando o espanhol Gibernau pediu uma "mãozinha" da Honda para poder superar Rossi e ganhar no Rio. "Espero que a Honda não tenha somente uma, mas duas mãos e também me ajude", divertiu-se. Ele está na terceira posição na tabela de classificação, com 161 pontos, atrás de Gibernau, 191, e Rossi, 237. A mesma situação de Biaggi vivenciou o brasileiro Barros, que ficou em 11º com o tempo da primeira tomada, 1min50s876. Explicou que um problema na corrente, que ficava dando "trancos" na moto o impediu de melhorar sua posição no grid. "Não dava tempo para trocar a corrente. Foi preciso usar a moto reserva, onde só havia dado quatro voltas neste final de semana", contou Barros, que correrá com sua principal moto neste sábado. Na tabela de classificação sua situação também não é boa. Ocupa apenas a oitava colocação, com 76 pontos. "Além disso, a moto tem um motor standard, menos potente do que o usado na moto titular." Para Barros, a ausência nas duas primeiras filas do grid vai dificultar a corrida. Por isso, será necessário fazer uma prova de recuperação. De acordo com o piloto, a solução será a de guiar agressivamente na tentativa de obter sucesso. As dores no ombro direito, resultantes de uma tendinite, ainda o incomodam, mas estão "suportáveis". Além da categoria MotoGP, os torcedores que estiverem em Jacarepaguá poderão assistir às disputas das categorias 125cc e 250cc, às 11h15, e às 12h30, respectivamente. Nesta sexta-feira, as quatro primeiras posições do grid das 125cc ficaram com Daniel Pedrosa, da Telefonica Movistar, 1min58s052, Alex De Angelis, da Globet.com Racing, 1min58s070, Andrea Dovizioso, Team Scot, 1min58s092, e Gabor Talmacsi, da Exalt Cycle Red Devil, 1min58s273. Nas 250cc, a pole ficou com o espanhol Toni Elias, da Repsol Telefonica Movistar, com o tempo de 1min53s457, seguido por Manuel Poggiali, da MS Aprilia, com 1min53s589, o italiano Roberto Rolfo, da Fortuna Honda, 1min53s827, e, completando a primeira fila, Randy De Puniet, da Safilo Oxydo-LCR, 1min53s832. Cancelamento - A Federação Internacional de Motovelocidade (FIM) cancelou oficialmente nesta sexta-feira o GP do Japão, que seria realizado no Circuito de Suzuka, na abertura da temporada 2004 do Mundial, em 4 de abril. Os motivos para a não realização da prova na pista japonesa foi a falta de segurança, porque não haveria tempo realizar as mudanças necessárias e torná-la viável. A etapa no Autódromo de Montegi, em 19 de setembro, receberá a denominação de GP do Japão. Suzuka, neste ano, foi o local onde o piloto Daijiro Kato sofreu um grave acidente que o levou à morte em 19 de abril.

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