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Rubinho rebate críticas com 2º lugar

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Por Agencia Estado
Atualização:

A postura não revanchista de Rubens Barrichello, neste domingo, depois da corrida, atesta a sua maturidade, hoje, como piloto. As pesadas críticas recebidas em seguida ao GP de San Marino, por ter se classificado apenas em sexto, e as cobranças por ter sido também bem mais lento que Michael Schumacher, sábado, não tiveram respostas duras neste domingo, como talvez se pudesse esperar. "Tinha uma estratégia até no rosto para não declarar a minha opção de pit stop (duas paradas em vez de três), a gente pôde ver que meu carro carregava muito mais gasolina." Enquanto, por exemplo, Schumacher parou no box na 10ª volta, Rubinho permaneceu na pista até a 17ª. Essas 7 voltas a mais correspondem a aproximadamente 19 quilos a mais de combustível, o que nos 4.627 metros do traçado catação roubam, em média, algo como nove décimos de segundo do tempo de volta. Como Rubinho foi um segundo e dois décimos mais lento que Schumacher, há uma diferença entre ambos de três décimos, natural entre os dois nas sessões de classificação. A menor dentre todos os companheiros de equipe que o alemão já teve. "O que aconteceu comigo em Ímola, de permanecer bloqueado no tráfego, me levou a pensar numa estratégia distinta dos três pit stops, a mais comum aqui", contou. "E deu certo. Tive um pouco de sorte por ter feito uma primeira volta limpa, poderia até ter vencido, mas para isso o Jarno Trulli precisaria ter segurado um pouco mais o Schumacher atrás dele." A diferença entre ambos chegou a ser de 3 segundos apenas, pouco antes dos dois fazerem seu último pit stop, Rubinho na 43ª volta e Schumacher na 45ª. A parada de Rubinho também não ajudou, perdeu 10,4 segundos e o alemão, 8,3. A Ferrari é invencível? Rubinho responde: "Não é para me gabar em cima das coisas, mas o time está trabalhando muito bem, o Michael e eu também. Há também uma série de fatores que jogam do nosso lado", disse. "A BAR tem um carro muito veloz, mas ainda é inexperiente, como a falta de conhecimento dos pneus (trocou este ano a Bridgestone pela Michelin), a Renault é forte na corrida mas não na classificação e a Williams e a McLaren não atravessam boa fase." Apesar da nona colocação, Felipe Massa, da Sauber, realizou um dos melhores trabalhos no ano. Ele largou em 17º por ter errado na curva 7 na classificação. Correu, neste domingo, exigindo muito da sua Sauber-Ferrari sem cometer erros. Optou por dois pit stops também. "Se tivesse largado um pouco mais na frente teria marcado pontos." Já Cristiano da Matta saiu da sua Toyota bastante chateado. "Alguma coisa tem de ser feita, desse jeito não dá, o nosso desempenho ficou muito abaixo do esperado para este circuito." Cristiano terminou em 13º. Ano passado, ele largou em 13º e classificou-se em sexto, marcando seu primeiro ponto na Fórmula 1. A Toyota vai estrear um carro com profundas modificações no GP da Grã-Bretanha, dia 11 de julho.

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