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Rubinho testa e aprova o novo carro

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Ferrari iniciou com força total o seu contra-ataque à situação de inferioridade que experimenta hoje na Fómula 1. Nesta terça-feira, Rubens Barrichello andou pela primeira vez com o novo carro da equipe, em Mugello, na Itália, e na quarta será a vez de Michael Schumacher. O modelo F2005 estava previsto para estrear apenas no GP da Espanha, dia 8 de maio, mas, em razão da pouca competitividade do F2004M, é possível ele entre em ação já na próxima etapa do campeonato, dia 3 de abril, no Bahrein. "Estou bem contente com o que senti do F2005", disse Rubinho, depois de completar 95 voltas nos 5.250 metros do circuito de Mugello, de propriedade da Ferrari. A volta mais rápida foi em 1m21s435. Suas melhores marcas no mesmo local com o carro do ano passado, menos restritivo quanto à aerodinâmica e aos pneus, foram na casa de 1m18s. "Há sempre uma certa ansiedade quando pilotamos um carro novo pela primeira vez. O que posso dizer é que, com certeza, o F2005 é mais veloz que o monoposto usado domingo no GP da Malásia", explicou Rubinho. Depois do piloto de testes Luca Badoer na segunda-feira e de Rubinho nesta terça, a quarta será o dia de Schumacher treinar com o F2005. Mas o piloto alemão, ainda no circuito de Sepang, no domingo, afirmou: "Em primeiro lugar acho difícil estrearmos o carro novo em Bahrein e, mesmo que o utilizemos, não espero grandes mudanças em relação ao que vivemos hoje no Mundial." O recado foi claro: o maior problema da Ferrari não é o carro, mas os pneus. Com a mudança radical no regulamento da Fórmula 1, a Michelin - fornecedora da Renault, Toyota, McLaren, Williams, Red Bull, Sauber e BAR - desenvolveu um pneu mais eficiente que o Bridgestone - da Ferrari, Jordan e Minardi. Nesta terça-feira, o diretor-técnico da Bridgestone, Hirohide Hamashima, assumiu publicamente a verdade. "O que conta, lógico, é o conjunto todo na Fórmula 1, mas a maior responsável pelo resultado da Ferrari na Malásia foi a má performance dos nossos pneus", admitiu. Schumacher e Rubinho se arrastaram na pista de Sepang, diante do calor de 59 graus atingido pelo asfalto ao longo das 56 voltas da prova. O brasileiro abandonou porque seus pneus traseiros haviam literalmente acabado, enquanto Schumacher chegou apenas em 7º lugar. Enquanto isso, a Renault domina esse começo de temporada da Fórmula 1, com vitórias nas duas primeiras etapas - Fisichella ganhou na Austrália e Alonso foi o melhor na Malásia.

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