Publicidade

Sato impedido de entrar no Brasil

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Era para ser uma pequena festa. Takuma Sato viria a São Paulo, nesta quarta-feira, ensinaria a alguns jornalistas como preparar sushi, visitaria o bairro da Liberdade, reduto japonês na cidade, e à noite, depois de deixar todos satisfeitos com sua simpatia, o arrojado piloto da BAR retornaria para a Inglaterra, onde reside. Deu tudo errado. Tão errado que Sato nem entrou no País. Sem visto, ficou detido pela Polícia Federal ainda no aeroporto de Cumbica. As coisas não estão dando muito certo para Takuma Sato este ano. Embora seja preciso reconhecer tratar-se de um homem-show. Acontece de tudo com ele. Teve cinco motores estourados nas corridas, com fumaça para todo lado, e envolveu-se em acidentes por conta de sua coragem, em especial nas ultrapassagens, como naquela sobre Rubens Barrichello, em Nurburgring. Mas há indícios de que fora dos circuitos a sorte do valente japonês não é lá tão diferente. Nesta quarta-feira, isolado numa sala do aeroporto, aguardando a hora de voltar para casa, disse: Estou profundamente decepcionado. Sempre fui grande fã de Ayrton Senna e adoro vir ao Brasil." Mas afinal, de quem é a reponsabilidade pelo vexame? "Não sabemos ainda. Vamos descobrir ", afirmou nesta quarta-feira Michael Broughkon, da Lucky Strike, promotora da vinda de Sato ao País, como já fizera com sucesso com Jenson Button. Sato, em vez de preparar sushi, embora admitiu que nunca o fez, passou o dia todo com alguns salgadinhos. E em vez de se surpreender com a preservação da cultura japonesa na Liberdade, viu-se obrigado ao confinamento constrangedor de uma sala.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.