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Schumacher reencontra Monza

O piloto alemão fala sobre a emoção de correr novamente no circuito em que realizou uma de suas ?mais belas corridas da carreira?.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Michael Schumacher desembarca nesta quarta-feira em Milão para disputar domingo o GP da Itália, a 15ª etapa do Mundial, no veloz autódromo de Monza. Uma passagem vivida por ele no circuito nunca será esquecida, segundo comenta, para expressar o que sente toda vez que vai a Monza: "Quando estava deixando os boxes, depois do meu pit stop, na prova de 1996, não tinha a certeza de que conseguiria sair na frente de Jean Alesi (Benetton)", conta. Os dois disputavam a liderança. "À medida que me aproximava da pista, a manifestação dos ?tifosi? era tão grande que logo compreendi, dentro do carro, que sairia em primeiro lugar." O alemão considera aquela vitória "uma das mais bonitas" da carreira. "Correr em Monza é sempre muito especial." A edição deste ano já está gerando emoção distinta em Michael, se comparada ao drama de 2000. "Tínhamos consciência de que se não vencessemos a corrida do ano passado, pelas circunstâncias do Mundial, as chances de a Ferrari ficar mais uma temporada na fila seriam grandes." Mika Hakkinen, da McLaren, havia se classificado em primeiro na etapa anterior, na Bélgica, e assumira a liderança do campeonato. "Estávamos sob enorme pressão", lembra o piloto. Foi a partir da prova de Monza que o alemão e a Ferrari iniciaram uma série espetacular de seis vitórias, o que deu aos italianos o título que há 21 anos não conquistavam. Sobre as possibilidades de vitória este ano, Michael foi claro: "Depois do que vimos em Hockenheim (GP da Alemanha), será muito difícil superar as Williams-BMW em Monza. Os dois traçados são bem semelhantes." Na etapa alemã a maior velocidade dos carros de Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya, pilotos da Williams, não deram a menor chance a seus adversários de tentar lutar pela vitória. Ralf ganhou. "Talvez com os novos pneus Bridgestone, melhores que os anteriores, nossas possibilidades aumentem", disse Michael. A Williams usa os pneus Michelin. Mas se não der para lutar pelo primeiro lugar, não há motivo para tristezas, segundo o alemão. "Temos razões suficientes para comemorarmos", falou. Michael e a Ferrari já são campeões do mundo. "Estamos tentando ajudar Rubens Barrichello a terminar em segundo na classificação final, mas se não der nossos objetivos básicos já foram atingidos." Sua motivação, no entanto, é máxima: "Encaro toda competição determinado a buscar os limites do carro. Isso é o que me gera prazer nessa minha atividade."

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